Houve uma aparente rea��o aos protestos que paralisaram a cidade.
Manifestantes tamb�m enfrentaram a pol�cia na sede do governo local.
Foto: www.maratimba.com Ativistas pr�-democracia enfrentaram nesta sexta-feira (3) grupos opositores em duas �reas comerciais movimentadas de Hong Kong, o que provocou a interven��o da pol�cia.
Os confrontos aconteceram em Causeway Bay e Mong Kok, depois que v�rios grupos tentaram derrubar as barricadas em uma aparente rea��o contra as manifesta��es, que paralisaram diversos setores da cidade.
As principais avenidas da cidade permaneciam bloqueadas nesta sexta e v�rios bairros da ex-col�nia brit�nica estavam paralisados ap�s cinco dias de protestos.
Alguns manifestantes tamb�m enfrentaram a pol�cia diante da sede do governo local, onde se reuniram para exigir a ren�ncia do chefe do Executivo, Leung Chun-ying, que acusam de ser uma marionete de Pequim.
Pequim afirmou nesta sexta-feira que as autoridades n�o far�o qualquer concess�o aos militantes pr�-democracia de Hong Kong, acrescentando que a causa dos manifestantes est� "condenada ao fracasso".
As exig�ncias de sufr�gio universal "n�o s�o legais nem razo�veis", advertiu o Di�rio do Povo, �rg�o do Partido Comunista, em um editorial de tom alarmista.
O movimento foi deflagrado ap�s a decis�o de Pequim, anunciada em agosto, de aplicar o sufr�gio universal na elei��o do chefe do Executivo de Hong Kong em 2017, mas com um controle sobre as candidaturas.
Os manifestantes denunciam interfer�ncias de Pequim, exigem o sufr�gio universal sem condi��es e n�o aceitam que nas elei��es de 2017 as autoridades chinesas mantenham o controle sobre os candidatos ao cargo de chefe de Governo local.
"Fazer respeitar a decis�o" do comit� permanente da Assembleia Nacional Popular (Parlamento) � "uma decis�o necess�ria e a �nica poss�vel", destaca o �rg�o oficial do PC. As manifesta��es "contrariam os princ�pios legais e est�o condenadas ao fracasso".
Os ativistas pr�-democracia exigem a ren�ncia do chefe do Executivo, Leung Chun-ying.
Caso a exig�ncia n�o seja atendida, eles amea�am intensificar o movimento.
O governo de Hong Kong pediu, por sua vez, que os manifestantes se dispersem pacificamente o mais r�pido poss�vel, uma vez que os protestos "tiveram um impacto s�rio na cidade".
Este pedido, que tem o tom de uma advert�ncia, e a movimenta��o policial, principalmente com a chegada de muitas caixas de balas de borracha, intensificaram a tens�o.
O governo do Jap�o afirmou nesta sexta-feira que deseja a manuten��o de um sistema "livre e aberto" em Hong Kong, uma declara��o que n�o deve ser bem recebida por Pequim.
"O Jap�o espera com for�a a manuten��o do sistema livre e aberto de Hong Kong, pelo princ�pio "um pa�s, dois sistemas", que permitiria ao Jap�o preservar a estreita rela��o com Hong Kong", declarou o secret�rio-geral do governo, Yoshihide Suga.
Ele destacou sobretudo as importantes rela��es econ�micas com Hong Kong, "cujo futuro tem grande interesse" para T�quio.
Fonte: g1.globo.com
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