Categoria Geral  Noticia Atualizada em 09-10-2014

Comandante e PMs são presos por suspeita de extorsão na Ilha
Operação Ave de Rapina cumpriu 16 mandados de prisão. Grupo é suspeito de ter ligação com o tráfico, segundo investigação.
Comandante e PMs são presos por suspeita de extorsão na Ilha
Foto: g1.globo.com

O comandante do 17°BPM (Ilha do Governador) , no Rio, e outros 15 policiais militares foram presos numa ação da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) da Secretaria de Segurança com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, na manhã desta quinta-feira (9). Ao todo, durante a Operação Ave de Rapina, os agentes cumpriram 16 mandados de prisão e 43 de busca e apreensão.

Segundo a secretaria, a partir das investigações da SSINTE foi constatado o envolvimento de policiais militares lotados no 17º BPM (Ilha do Governador) com o tráfico de drogas na Ilha do Governador. Entre os presos está o atual comandante do batalhão, tenente-coronel Dayzer Corpas Maciel, que segundo informações contidas no boletim interno da PM, foi nomeado para assumir o CPE (Comando de Policiamento Especializado).

De acordo com as investigações, os policiais militares denunciados possuíam estreito laço com traficantes de drogas, em especial com o traficante Fernando Gomes de Freitas, conhecido como Fernandinho Guarabu, identificado como chefe de facção criminosa. Segundo as investigações, em certa ocasião, policiais militares do 17º BPM (Ilha do Governador), realizaram abordagem de um veículo com cinco criminosos. Foi encontrado no carro munição, granadas, fuzis e pistolas. No entanto, os policiais militares somente apresentaram três dos cinco traficantes, liberando dois chefes da quadrilha de Fernandinho Guarabu, mediante pagamento. Ainda segundo as investigações, os policiais ficaram em posse da munição, pistolas e fuzis, que foram posteriormente negociados com traficantes da mesma facção.

Segundo a secretaria, foi comprovado que na ocasião tanto o comandante do batalhão como o chefe do Serviço Reservado (P2) tiveram ciência do ocorrido e se beneficiaram financeiramente com o feito, sendo a quantia reservada ao comandante R$ 40 mil.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir