Categoria Geral  Noticia Atualizada em 15-10-2014

Polícia identifica sete suspeitas que participaram
Polícia confirmou avanços nas investigações em Praia Grande, SP. Suspeita se apresentou e disse que agressão ocorreu após traição.
Polícia identifica sete suspeitas que participaram
Foto: g1.globo.com

A Polícia Civil já identificou sete suspeitas de agredir e torturar duas jovens em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A informação foi confirmada pela delegada Rosemar Cardoso Fernandes, responsável pelas investigações. Uma das supostas agressoras confirmou sua participação na cena do crime, durante depoimento na Delegacia da Mulher nesta terça-feira (14).

Segundo a delegada, a identidade das suspeitas e o motivo da briga já são conhecidos pela polícia. "São sete pessoas que estavam naquela casa, além das vítimas. Nós ainda não conseguimos identificar o local exato, mas a motivação seria porque as duas amigas teriam saído com os namorados de duas das suspeitas que estão no vídeo", conta Rosemar.

A delegada destaca que policiais civis já encontraram uma das supostas agressoras, que confessou participação no crime. "Em diligência, uma das nossas equipes localizou essa suspeita. Ela admitiu que estava na casa e confessou ter participado das agressões", diz.

A suspeita se apresentou sem a presença de um advogado para o seu depoimento, mas não pôde ser presa por não ter sido detida em flagrante pela polícia. A investigação ainda trabalha para identificar as vítimas e espera, também, localizar as outras suspeitas pelas agressões.

O caso
Um novo vídeo mostrando jovens sendo agredidas e torturadas por outras mulheres, no litoral de São Paulo, foi divulgado por uma das agressoras pelas redes sociais. Assim como no caso em que Elisângela Fernandes Maciel, de 22 anos, é suspeita de ter torturado uma adolescente, esse outro crime também foi motivado por uma suposta traição.

Na gravação, um grupo de mulheres agride tanto verbal quanto fisicamente duas jovens. Elas recebem tapas, socos, são xingadas e têm o cabelo cortado. No fim do vídeo, a amiga é obrigada a agredir a outra vítima, que pede a interrupção da sequência de socos alegando estar grávida.

Segundo informações preliminares, o vídeo teria sido gravado no mês de setembro, mas acabou só vindo à tona cerca de um mês depois, após ter sido divulgado pelas redes sociais.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir