Categoria Geral  Noticia Atualizada em 28-11-2014

Sabesp diz que agência autorizou reajuste de 6,49% em tarifa
Informação foi divulgada nesta quinta-feira em comunicado a acionistas. Arsesp analisou solicitação de revisão de reajuste de tarifa da água em SP.
Sabesp diz que agência autorizou reajuste de 6,49% em tarifa
Foto: g1.globo.com

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou nesta quinta-feira (27), em comunicado aos acionistas, que teve autorizado o reajuste de 6,49% da tarifa a partir de 27 de dezembro de 2014. A revisão do reajuste foi analisada pela Agência Reguladora de Saneamento e energia do Estado de São Paulo (Arsesp).

O G1 procurou a Sabesp para saber se o aumento será aplicado na íntegra e na data autorizada, mas ninguém foi localizado até as 7h desta sexta-feira (28).

A Arsesp informou que a concessionária tem permissão de aplicar o reajuste na tarifa em data futura mais oportuna. O novo índice foi estabelecido por causa da situação atípica de seu mercado para assegurar seu equilíbrio econômico-financeiro, "devido à escassez hídrica e as medidas que vem adotando de estímulo à economia de água para assegurar o abastecimento". O reajuste definido em abril era de 5,44%, mas foi revisto após ficar suspenso desde então, segundo a Arsesp.

O pedido de reajuste foi feito no início deste mês, na mesma semana em que a Sabesp anunciou queda de 81% nos lucros no terceiro trimestre de 2014 em relação ao resultado obtido um ano antes. Entre fevereiro e outubro, a companhia concedeu bônus de 30% na conta de clientes que economizassem 20% ou mais de água. A medida foi adotada para estimular a redução no consumo por causa da crise hídrica no estado. A partir de novembro, o desconto gradual começou a ser dado para os imóveis que reduzirem o consumo entre 10% e 20%.

Queda nos lucros
A Sabesp teve lucro de R$ 91,5 milhões no terceiro trimestre, uma queda de cerca de 81% em relação ao resultado obtido um ano antes. O balanço foi atingido por crescimento nos custos da empresa diante de uma receita praticamente estável, além de uma expansão no resultado financeiro negativo, que mais que dobrou para R$ 337,8 milhões.

Segundo dados disponibilizados pela empresa, a receita operacional líquida somou R$ 2,82 bilhões no terceiro trimestre, alta de cerca de 2% sobre o registrado um ano antes. Enquanto isso, os custos dos bens e serviços vendidos subiram 21%, a R$ 1,98 bilhão.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado caiu 28,8% na mesma base de comparação, a R$ 742,4 milhões.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir