Categoria Geral  Noticia Atualizada em 28-11-2014

PIB sobe 0,1% no terceiro trimestre e Brasil sai da recessão
Frente ao 3º trimestre de 2013, no entanto, PIB "encolheu" 0,2%. Em valores correntes, PIB do período alcançou R$ 1,289 trilhão.
PIB sobe 0,1% no terceiro trimestre e Brasil sai da recessão
Foto: g1.globo.com

A economia brasileira saiu da recessão técnica no terceiro trimestre de 2014. De julho a setembro, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1% na comparaçao com o trimestre anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A chamada recessão técnica acontece quando o PIB tem dois trimestres seguidos de queda. No primeiro e no segundo trimestres deste ano, houve quedas de 0,2% e 0,6%, respectivamente.

Na comparação com o mesmo trimestre de 2013, houve queda no PIB, de 0,2%. De janeiro a setembro, a economia teve expansão de 0,2% frente ao mesmo período do ano passado. Já no acumulado em quatro trimestres, a alta é de 0,7%. Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2014 alcançou R$ 1,289 trilhão.

O mercado financeiro já espera um crescimento fraco da economia para este ano. Segundo pesquisa feita pelo Banco Central com mais de cem instituições financeiras – o Boletim Focus – a previsão dos economistas é que o PIB tenha uma alta de 0,2% no ano.

A divulgação do PIB do terceiro trimestre acontece um dia após o anúncio da nova equipe econômica do governo Dilma Rousseff. Na tarde de quinta-feira, o Palácio do Planalto anunciou, por meio de nota, os primeiros nomes de ministros da equipe do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff – Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini, que permanecerá como presidente do Banco Central, cargo com status de ministro.

Setores
Na comparação com o trimestre anterior, a alta foi puxada pela indústria, que cresceu 1,7%. Os serviços também tiveram expansão, de 0,5%, enquanto a agropecuária recuou 1,9%.
Já pela ótica da demanda, houve queda no consumo das famílias, de 0,3%. Houve alta tanto dos gastos públicos, de 1,3%, quando do investimento, de 1,3%.

No que se refere ao setor externo, as exportações e as importações de bens e serviços cresceram, respectivamente, 1% e 2,4%.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir