Categoria Geral  Noticia Atualizada em 29-11-2014

Mutirão previne câncer de pele
Pelo 16º ano consecutivo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia organiza hoje a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele, que no Grande ABC será coordenada pela disciplina de Dermatologia da FMABC (Faculdade de Medicina da Fundação do ABC), em Sa
Mutirão previne câncer de pele
Foto: www.dgabc.com.br

Das 9h às 15h, a população terá à disposição orientações e exames clínicos gratuitos em posto de atendimento instalado no Instituto de Pele FMABC, localizado na Avenida Príncipe de Gales, 821. A expectativa é que pelo menos 300 pacientes da região compareçam ao mutirão.

Cerca de 30 profissionais estarão envolvidos nos atendimentos. As pessoas que passarem por lá terão atendimento específico, com realização de exames dermatológicos e de dermatoscopia (avaliação de assimetria, bordas, coloração e diâmetro das pintas). Casos suspeitos serão encaminhados para tratamento na rede pública municipal ou no Instituto de Pele da FMABC.

O câncer de pele, causado pelo efeito cumulativo da radiação solar, é o mais comum de todos os tipos de câncer e representa mais da metade dos diagnósticos da doença. São estimados 188.020 novos casos no Brasil em 2014, segundo estatísticas do Inca (Instituto Nacional de Câncer). Informações do DataSUS (banco de dados do Ministério da Saúde) dão conta de que, de janeiro a setembro, foram registradas 58 internações por neoplasia maligna de pele. Em 2013, no mesmo período, eram 41 casos.

Já a neoplasia benigna internou 149 pessoas nos nove meses de 2014 e 162 na comparação com o ano passado.

Normalmente, o câncer de pele se manifesta em pessoas com idade mais elevada, sendo uma das doenças mais constantes no público acima de 50 anos. "Pessoas com idade avançada têm mais probabilidade de ter esse tipo de doença porque não tiveram o benefício da proteção solar, não tinham orientação para isso, desconheciam os danos da luz do dia, independentemente da temperatura, então, era algo que a maioria das pessoas dessa geração não sabia", explica a professora de Dermatologia da FMABC, Cristina Laczynski, que coordena a campanha no Grande ABC.

As principais características de risco para o câncer de pele são a presença de sardas, pintas que mudam de tamanho e cor, lesões avermelhadas, além de ferimentos que não cicatrizam e sangram com facilidade.

Esse último sintoma foi percebido em outubro do ano passado por Zoraide Chinarelli de Oliveira, 73 anos. Diagnosticada com neoplasia benigna no nariz, a situação foi resolvida com cirurgia que durou uma hora e meia. Hoje, ela não abre mão do protetor solar. "Acordo, lavo o rosto e já passo o protetor. Uso três vezes ao dia", conta. "O sol é gostoso, mas com todos os cuidados necessários", acrescenta.

Fonte: www.dgabc.com.br
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir