Categoria Geral  Noticia Atualizada em 08-12-2014

A participação popular no terceiro protesto pedindo o afasta
O terceiro ato pedindo o afastamento de Dilma rousseff da presidência pretendia ser o maior dos até agora ocorrido, contou com o apoio via redes sociais de políticos de oposição, como o candidato derrotado Aécio Neves, que apesar de convocar a população p
A participação popular no terceiro protesto pedindo o afasta
Foto: noticias.portalbraganca.com.br

Apenas o ex-governador de São Paulo e senador eleito pelo PSDB José Serra compareceu no final da marcha para dar seu "abraço" aos manifestantes. "Estamos aqui para botar a boca no trombone, exigir que haja uma mudança para o Brasil. Democracia não é só eleição. São valores que estão sendo pisoteados", disse, do alto de um carro de som. "Nossa oposição não pode ficar no plano nacional, também tem que ser estadual e municipal", gritou, antes de afirmar que São Paulo tem a pior das prefeituras com Fernando Haddad, do PT, no comando. O deputado federal José Aníbal (PSDB) também compareceu.

O ato teve início após concentração no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), às 15h. Os manifestantes seguiram em caminhada até a Praça Roosevelt, no centro da cidade. De acordo com a Polícia Militar, 800 pessoas participam do protesto.

Uma das frentes que articulam o protesto é o Vem pra Rua, que surgiu em junho deste ano. Rogério Chequer, organizador do Vem pra Rua, diz que o ato de hoje é contra a corrupção e a falta de ética dos políticos. "Somos contrários às ações do governo Dilma, que estão ligadas à corrupção, ao aparelhamento do Estado, à interferência entre os Poderes", disse.

Chequer destacou que não apoia manifestações mais radicais, presentes no protesto, como as que pedem uma intervenção militar. "Somos totalmente contrários à intervenção militar, mas respeitamos outras manifestações. Nós defendemos a apuração total de irregularidades, punição dos condenados e um governo que tenha maior eficiência fiscal e administrativa, que não desperdiça o dinheiro do povo".

O empresário Ronaldo Luís Ferreira, da liderança do movimento pela intervenção militar, defende que essa é a única saída para o país. "Queremos uma intervenção para tirar todos os políticos bandidos. E, depois, ter uma nova eleição e, assim, [eleger] aqueles que forem patriotas e não precisam ganhar salário para servir ao Brasil", disse.

Três horas de caminhada depois, os manifestantes tomavam uma lateral da Praça Roosevelt, um lugar que já virou símbolo dos protestos de junho e dos atos contra a violência policial. A despedida dos participantes animados por um dos carros de som foi enérgica.

Fonte: noticias.portalbraganca.com.br
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir