Genebra - O número de pessoas mortas por paludismo baixou quase pela metade desde 2000, congratulou-se nesta terça-feira a OMS que teme que a epidemia de Ébola, cem vezes menos mortífera, possa travar esta tendência na África do Oeste, desestabilizando os
Foto: portalangop Entre 2000 e 2013, a taxa de mortalidade ligada ao paludismo diminuiu 47% no mundo e 54% na região África, segundo o relatório anual da Organização Mundial da Saúde (OMS), permitindo salvar o equivalente a 4,3 milhões de vidas.
"Estes são os melhores resultados que já tivemos e uma maravilhosa notícia em termos de saúde pública", considerou aos jornalistas em Genebra Pedro Alonso, director do programa mundial contra o paludismo da OMS.
Mundialmente, 198 milhões de casos de paludismo resultaram em 584 mil mortes registadas no ano passado (respectivamente 4,3% e 6,9% menos do que em 2012), com 90% das mortes ocorridas em África. As crianças menores de cinco anos constituem 78% dessas vítimas.
Esta baixa de casos em África pode ser explicado pela melhoria na aplicação das medidas de prevenção, com o acesso de mosquiteiros tratados com insecticida para quase metade da população em risco em 2013 contra apenas 3% em 2004.
Perto de 128 milhões de testes de diagnósticos rápidos (TDR) foram distribuídos em África no ano passado pela OMS.
Fonte: portalangop
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