Categoria Geral  Noticia Atualizada em 09-12-2014

Exportação de carne bovina para o Japão pode ser retomada
Notícia foi dada durante encontro em São Paulo nesta segunda-feira (8). Análise da documentação pelo governo japonês está em fase final.
Exportação de carne bovina para o Japão pode ser retomada
Foto: g1.globo.com

O Japão pode suspender o embargo à carne bovina brasileira. O vice-ministro de Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas do Japão, Hisao Harihara, sinalizou que o mercado para a carne bovina brasileira deve reabrir. A análise da documentação brasileira por parte do Ministério da Saúde japonês já está em fase final, de acordo com ele. "Esta é a última etapa para retomarmos as negociações", disse na tarde desta segunda-feira (8).


A notícia foi dada durante encontro com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, no 1º Diálogo Brasil – Japão sobre Agricultura e Gêneros Alimentícios, que acontece em São Paulo.


Para Geller, com essa notícia o Brasil fecha o ano com saldo positivo na ação que empreendeu para conquistar e reabrir mercados para a carne bovina brasileira. "Isso mostra a confiança dos parceiros na qualidade dos produtos brasileiros e no serviço de
Vigilância Sanitária do nosso país", afirmou o ministro.


Durante o evento, Geller e Harihara assinaram uma nota de intenções, com o objetivo de ampliar a parceria entre Brasil e Japão na área de agricultura, principalmente na área de infraestrutura e logística. "O principal é investir em modais ferroviários e rodoviários do Centro-Oeste do Brasil, que é referência mundial na produção de alimentos", disse o ministro.


Mercado crescente

Segundo dados do Mapa, o Japão foi o 7º principal destino das exportações agrícolas brasileiras entre janeiro e novembro de 2014. O Brasil somou US$ 2,29 bilhões, o que representou 37,6% do total exportado pelo Brasil para o país. As exportações agrícolas brasileiras passaram de US$ 817,36 milhões em 2003 para US$ 3,19 bilhões em 2013, o que representou crescimento de 14,6%, em média ao ano.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Ingrid Leitte    |      Imprimir