Categoria Geral  Noticia Atualizada em 10-12-2014

Polícia Civil faz operação para combater milícia no Rio
Ação busca criminosos que atuam no Fubá, Campinho e Caixa D"Agua. Até as 11h, 15 pessoas tinham sido presas.
Polícia Civil faz operação para combater milícia no Rio
Foto: g1.globo.com

Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) faziam na manhã desta quarta-feira (10) uma operação para prender integrantes de milícias que atuam nas comunidades do Fubá, Campinho e Caixa D´Agua, na Zona Norte da cidade. Até as 11h, 15 pessoas haviam sido presas, entre elas três policiais militares. Os agentes também apreenderam um fuzil, uma escopeta, armas e uma grande quantidade de munição. O objetivo é cumprir 48 mandados de prisão expedidos pela Justiça.
A Operação Armagedom, que começou por volta das 6h, é realizada pela Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) da Secretaria de Segurança em parceria com o Ministério Público do Rio. A ação conta ainda com apoio da Corregedoria Geral Unificada, Corregedoria da Polícia Militar e da Corregedoria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Ao todo, são 450 policiais envolvidos.
Investigações
Entre os suspeitos que tiveram mandados de prisão expedidos, estão cinco policiais militares, um ex-policial militar e um agente da Guarda Municipal. Há ainda 123 mandados de busca e apreensão contra a organização criminosa.
De acordo com as investigações, eles atuavam na exploração de todas as atividades que gerassem lucro nessas comunidades, como controle do transporte alternativo (vans e mototáxis), o monopólio da venda de botijões de gás a preços superfaturados, a cobrança irregular de "taxas de segurança", distribuição ilícita de sinais de TV a cabo e Internet, e a prática de agiotagem com extorsão a juros "estratosféricos".
Ainda de acordo com a polícia, as ações da quadrilha são cruéis e envolvem a prática de homicídios, ocultação de cadáveres, tortura, roubos, lesões corporais graves, extorsões, ameaças, constrangimentos ilegais e injúrias.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir