Categoria Geral  Noticia Atualizada em 11-12-2014

FenaSaúde projeta crescimento de 3% e aposta no diálogo com
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) tem expectativa de que o setor encerre 2014 com crescimento de 3% no número de beneficiários de planos e seguros de saúde, atingindo perto de 72,2 milhões de vidas.
FenaSaúde projeta crescimento de 3% e aposta no diálogo com
Foto: www.monitormercantil.com.br

A projeção – resultado de análise feita pela federação sobre números da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – é inferior ao observado em 2013, quando o segmento registrou alta de 4,6%. No entanto, mesmo diante de cenário econômico adverso, com retração em diversos indicadores, a FenaSaúde considera que este mercado se comportou positivamente, mantendo tendência de expansão ano após ano.

A entidade também traçou as expectativas e os desafios do setor de Saúde Suplementar para 2015. Segundo a Federação, o rumo da política econômica do novo mandato de Dilma Rousseff pode fazer com que o mercado mantenha o ritmo de expansão apresentado em 2014, variando entre 2,7% a 3,3%.

De acordo com Marcio Coriolano, presidente da FenaSaúde, é importante que o Executivo volte suas atenções para desafios que são de interesse de toda a sociedade. "Elencamos como prioridades: diálogo do Governo com o segmento de Saúde Suplementar; ações para conter a escalada de custos médicos à população; edição de medidas para transparência na comercialização de insumos e materiais de alto custo, inclusive OPME (órteses, próteses e materiais especiais); além da adoção de critérios técnicos de custo-efetividade, custo-utilidade e custo-benefício na avaliação da incorporação de novas tecnologias ao Rol da ANS", afirma Coriolano.

O aumento dos custos assistenciais é preocupante. De 2007 a 2013, as receitas do setor cresceram 108,3%. Já as despesas assistenciais, no mesmo período, subiram 119,6%. Segundo análise da Federação, o aumento de beneficiários e o IPCA acumulados no período somaram 79,6%. A FenaSaúde também levantou a evolução do gasto médio per capita com consultas e internações. De 2008 a 2013, a variação do custo com pagamentos de consultas foi de 43,2%. Já com internações, a evolução registrou 95,8%. No período, o IPCA acumulado foi de 31,3%.

Fonte: www.monitormercantil.com.br
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir