Categoria Geral  Noticia Atualizada em 12-12-2014

Vacinação contra Paralisia Infantil encerra nesta sexta (12)
Meta de imunização foi ultrapassada, com 161.503 crianças vacinadas. Dose da tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) continuará sendo aplicada.
Vacinação contra Paralisia Infantil encerra nesta sexta (12)
Foto: g1.globo.com

Após ser prorrogada, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite encerra nesta sexta-feira (12), em Manaus. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a capital ultrapassou a meta de vacinação e já imunizou 100,41% do público previsto, protegendo 161.503 crianças contra a paralisia infantil. A vacina da tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) ficou com 65,39%, com 91.714 crianças imunizadas. As unidades ainda continuarão vacinando até completar a meta.
A Poliomielite é uma doença infecto contagiosa viral aguda, caracterizada por paralisia flácida de início súbito, que acomete os membros inferiores de forma assimétrica, com característica principal a flacidez muscular, com sensibilidade conservada.
Segundo a Prefeitura, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstram que entre os anos de 2013 e 2014 dez países registraram casos da doença: Afeganistão, Nigéria, Paquistão, Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria, Etiópia e Kenia.
No Brasil, desde 1990, não são registrados casos de poliomielite e em 1994 o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) a Certificação de área livre de circulação do poliovirus selvagem do seu território, juntamente com os demais países das Américas.
A recomendação é que todas as crianças na faixa etária sejam vacinadas contra a poliomielite, pois a vacina oral vale tanto para colocar em dia a vacinação atrasada como para reforço de quem está com o calendário em dia. A VIP (Vacina Inativada Poliomielite), utilizada no início de esquema de vacinação, também estará disponível para crianças com o calendário atrasado, ou seja, que não iniciaram o esquema de vacinação com as duas primeiras doses injetáveis, aos dois e quatro meses de idade.
Sarampo
De acordo com a Semsa, como houve a interrupção de duas semanas da vacinação contra o sarampo, devido à problemas com alergia à lactose, os pais que ainda não levaram as crianças, podem procurar uma unidade de saúde para proteger os filhos contra a doença. "Não podemos deixar que o sarampo chegue a Manaus. No Ceará já são 573 casos de sarampo, onde muitos amazonenses vão passar férias. Por isso, é importante que nossas crianças estejam protegidas contra esta doença. Mesmo com o encerramento da campanha, temos diariamente a vacina nas nossas unidades", ressaltou o secretário municipal de Saúde, Homero de Miranda Leão Neto, por meio da assessoria de comunicação.
Devem tomar a vacina contra o sarampo as crianças que tenham de um a quatro anos, 11 meses e 29 dias. A imunização havia sido interrompida depois que algumas crianças apresentaram reação alérgica. A Semsa orientou, por meio de nota técnica, todas as equipes de vacinação para que não aplicassem as doses em crianças com histórico de alergia à proteína do leite, com a vacina fornecida pelo laboratório Serum Institutte of India Ltd.
A vacinação para quem não tem alergia é realizada em todas as Unidades Básicas de Saúde convencionais e Policlínicas, das 8h às 17h, menos nas da Estratégia Saúde da Família. Equipes da rede municipal de saúde estão preparadas para fazer a triagem com os pais e responsáveis sobre qualquer histórico de alergia que a criança tenha apresentado ao tomar leite de vaca, como urticária generalizada, edema labial, problema respiratório, estado de choque, entre outros.
Se for identificada alguma criança que tenha alergia à proteína do leite ou qualquer contraindicação à vacina, os pais serão encaminhados para levar o menor para tomar vacina em uma das oito unidades de Saúde com equipes preparadas para imunizar as crianças alérgicas, com lote de outro laboratório: UBS Alfredo Campos (Zumbi), UBS Leonor Brilhante (Tancredo Neves), UBS Balbina Mestrinho (Cidade Nova), UBS Armando Mendes (Manoa), UBS Lindalva Damasceno (Tarumã), UBS Leonor de Freitas (Compensa), UBS José Rayol dos Santos (Chapada) e UBS Morro da Liberdade (Morro da Liberdade).

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir