Categoria Geral  Noticia Atualizada em 15-12-2014

Ministério Público quer que avô de Isabella seja investigado
Novas denúncias apontam que Antonio Nardoni teria envolvimento na morte da menina
Ministério Público quer que avô de Isabella seja investigado
Foto: noticias.r7.com

O (MP) Ministério Público Estadual deve pedir, ainda esta semana, que o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) abra um novo inquérito policial para investigar novas denúncias contra Antonio Nardoni, avô de Isabella Nardoni, morta em março de 2008. O pai e a madrasta da menina estão presos condenados pelo crime. Uma funcionária do sistema prisional paulista fez denúncias de envolvimento do avô na morte da criança.

A promotora do 2º Tribunal do Júri de Santana, Kátia Peixoto Villani Pinheiro Rodrigues, que agora é responsável pelo caso, recebeu o documento com o relato da nova testemunha na última quinta-feira (11) e, após a análise, decidiu pedir a abertura de novo inquérito.

Novas denúncias

A funcionária do sistema penitenciário declarou, no dia 2 de dezembro, ao MP, que o advogado Antônio Nardoni pode ter participado da morte da neta de cinco anos. A mulher diz ter ouvido a versão da madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá, no presídio de Tremembé, onde ela cumpre pena. A nova testemunhas teria ouvido da madrasta detalhes do dia do crime.

O casal teria ido ao supermercado, com Isabella, e passado por nervosismo quando o cartão não passou no caixa. Já no carro, a madrasta começou a agredir a menina "porque ela não parava de encher o saco" — palavras que, segundo a mulher, a própria Anna teria utilizado quando fez o relato.

inda segundo o depoimento, quando chegaram ao apartamento, na zona norte de São Paulo, eles pensavam que a menina já estaria morta. Foi quando, de acordo com a mulher, Anna decidiu ligar para o sogro.

— Falou para o sogro que matou a menina e ele falou: "Simula um acidente. Senão, vocês vão ser presos". Aí, tiveram a ideia de jogar a menina pela janela. Que o Alexandre só jogou a filha porque acreditava que ela estivesse morta e que ele teria ficado em estado de choque ao descer do prédio e perceber que a menina estava viva.

O advogado Antonio Nardoni nega essa versão. A testemunha agora é protegido pelo Ministério Público.

Quando o caso foi julgado, em 2010, a versão dos promotores relatava que a menina foi asfixiada em 29 de março de 2008 pela madrasta e depois jogada pela janela do 5º andar pelo pai, Alexandre Nardoni. Anna Jatobá foi condenada a 26 anos e Alexandre, a 31 anos de prisão.

Fonte: noticias.r7.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir