Na terça-feira (16), o dólar fechou em alta pelo quinto dia seguido.
O valor de fechamento foi novamente o maior desde 2005.
Foto: g1.globo.com Após iniciar os negócios em alta – pelo sexto dia seguido – o dólar mudou de direção e passou a registrar queda nesta quarta-feira (17).
Por volta das 10h40, a moeda norte-americana era vendida a R$ 2,7295, em baixa de 0,22%, após subir 1,87% na véspera e renovar a máxima de fechamento em quase 10 anos.
Os mercados seguem atentos à crise na Rússia, onde a moeda vem se desvalorizando fortemente por conta da baixa dos preços do petróleo e pelas sanções ocidentais devido à Ucrânia.
O BC anunciou para esta quarta dois leilões de venda de até US$ 1 bilhão ao todo com compromisso de recompra. O BC também dá continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, ofertando até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólar, com vencimentos em 1º de setembro e 1º de dezembro de 2015.
O BC faz ainda mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 2 de janeiro, que equivalem a US$ 9,827 bilhões, com oferta de até 10 mil contratos. Até agora, o BC já rolou cerca de 60% do lote total.
Na terça-feira (16), o dólar fechou em alta pelo quinto dia seguido, reagindo à intensa aversão ao risco nos mercados globais, após a forte alta dos juros da Rússia na noite passada se mostrar insuficiente para evitar o tombo do rublo e em meio à contínua queda dos preços do petróleo. No início da tarde de terça, o presidente do BC, Alexandre Tombini, anunciou que o programa de intervenção do Banco Central será mantido. A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 2,7355, em alta de 1,87%. Na máxima do dia, chegou a R$ 2,7614.
O valor de fechamento foi novamente o maior desde 2005 – máxima que a moeda vem atingindo nas últimas semanas. No dia 28 de março daquele ano, a divisa fechou a R$ 2,7385, de acordo com dados do Banco Central. Nos últimos cinco dias de negócios, o dólar acumulou valorização de 5,29%.
Fonte: g1.globo.com
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