Categoria Geral  Noticia Atualizada em 27-12-2014

Apesar de ser obrigatório, Roraima ainda não realiza teste d
Exame passa a ser obrigatório em hospitais e maternidades de todo o país. Sesau explica que espera orientações do MS sobre o procedimento.
Apesar de ser obrigatório, Roraima ainda não realiza teste d
Foto: g1.globo.com

Para garantir a saúde de crianças recém-nascidas é preciso passar por triagens neonatais. Os exames do Pezinho, da Orelhinha e agora também aprovado pelo Ministério da Saúde (MS) o da Linguinha são essenciais para o crescimento saudável da criança. Apesar de se tornar obrigatório para os recém-nascidos, o teste da Linguinha ainda não é disponibilizado em Roraima. A Secretaria Estadual de Saúde informou que aguarda as orientações do MS para a regulamentação e instituição de padrões do exame.
O teste faz parte da lista de exames da triagem neonatal que o recém nascido deve passar. A pequena Letícia acabou de fazer dois exames, o do pezinho e o da orelinha, mas a tia da criança , a auxiliar de biblioteca Paula Moura não sabia do novo teste obrigatório, o da linguinha. "Todos estes são muito importante para a saúde das crianças", disse.
De acordo com a fonoaudióloga Emanuela Gomes, o teste serve para identificar se a criança nasceu com uma alteração denominada como "lingua presa". "O procedimento de correção é o pique, que é um corte super rápido e eficaz no frênulo. É muito importante que se faça para que a língua tenha os movimentos que precisa", explicou.
Desde o dia 22 deste mês se tornou obrigatório o Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua em Bebês, mais conhecido como Teste da Linguinha, em hospitais e maternidades de todo o país. A determinação foi criada pela Lei 13.002/2014. A intenção é descobrir precocemente alguma alteração na membrana que une a língua à parte inferior da boca. A alteração pode gerar problemas de dicção, também conhecidos como Língua Presa.

A fonoaudióloga ressalta que o teste é rápido e eficiente. Ela dá dicas de como identificar o problema ainda no início. Ela explica que não é preciso esperar a criança começar a falar para detectar o problema.

"Quando a criança possui a alteração, ela vai ter muita dificuldade para mamar e organizar o leite para engolir. Na hora do choro, as bordas laterais da língua vão movimentar mais que a parte anterior, que é o ápice, isso são características a serem observadas. Geralmente os pais observam mais por volta de um ou dois anos, quando a criança começa a falar. O procedimento de correção é o pique, que é o corte feito no frênulo. Super rápido, eficaz e é importante que se faça para que a língua venha a ter os movimentos que precisa", disse a fonoaudióloga.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir