Categoria Geral  Noticia Atualizada em 27-12-2014

Trecho da Rio-Santos interditado após chuvas é liberado parc
Carros passarão por uma única faixa no KM-147 da rodovia. Operários trabalharam para alargar a pista restante e impermeabilizar o asfalto.
Trecho da Rio-Santos interditado após chuvas é liberado parc
Foto: g1.globo.com

No litoral norte de São Paulo, um trecho da Rodovia Rio-Santos, interditado por causa das fortes chuvas do começo da semana, foi liberado apenas parcialmente nesta sexta-feira (26) à tarde.
Os carros vão ter que passar por uma única faixa no KM-147 da Rio-Santos. Operários trabalharam durante a tarde para alargar a pista restante e impermeabilizar o asfalto e, assim, evitar novas rachaduras.
A obra de recuperação da pista não vai ficar pronta antes do fim deste verão. Quem for para o litoral norte paulista precisa evitar este trecho ou ter paciência para evitar filas.
"O Ano Novo lá acabou. Não vai ter como", comenta um homem.
A recuperação total da rodovia deve levar pelo menos cinco meses.
"Parou a dilatação. Até ontem por volta das 12h, ela dilatava um pouco. Hoje não. Hoje já estagnou a coisa", explica Carlos Eduardo dos Santos, da Defesa Civil.
Para evitar transtornos, o turista que vai para as praias da costa sul de São Sebastião, como Juqueí, Camburi e Maresias, deve pegar a SP-98, a Rodovia Mogi-Bertioga. Quem precisa ir para as praias que ficam na região do centro, como Barequeçaba e Guaecá, deve descer pela SP-99, a Rodovia dos Tamoios.
Os turistas que já chegaram para o Réveillon estão dividindo a praia com máquinas. Muita sujeira está na areia. Até um contêiner foi parar no meio da praia e chama a atenção dos banhistas.
No bairro, os moradores ainda não se recuperaram da tristeza, dois dias depois da chuva.
"Ninguém esperava isso. Eu perdi mais da metade da loja", conta Concheta Baldo, comerciante.
O prejuízo também foi para os turistas. Muitos carros ficaram debaixo d"água.
"Pegamos uma média de 80 carros alagados. O nível da água ficou mais ou menos a dois metros de altura", afirma um homem.
As doações chegam por terra e por mar: botes estão levando colchões e alimentos.
"A gente vê a força da união das pessoas. Em questão de dias, a gente reuniu um monte de coisas e todo mundo que perdeu tudo, já está, daqui a dois ou três dias, tudo normalizado", destaca Marcelo Dias, personal trainer.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir