Categoria Geral  Noticia Atualizada em 30-12-2014

PETROBRAS DECLARA COMERCIALIDADE DE OUTRA ÁREA DO PRÉ-SAL
Em fato relevante divulgado nesta segunda-feira, a Petrobras trouxe uma boa notícia aos investidores: os campos de Iara do entorno de Iara, no pré-sal, são viáveis e podem aumentar a produção do pré-sal, que já se situa acima de 700 mil barris/dia. Além d
PETROBRAS DECLARA COMERCIALIDADE DE OUTRA ÁREA DO PRÉ-SAL
Foto: www.brasil247.com

Leia abaixo o comunicado da Petrobras:

Petrobras declara comercialidade das áreas de Iara e Entorno de Iara, no pré-sal da Bacia de Santos

Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2014 – Petróleo Brasileiro S.A. – A Petrobras comunica que apresentou hoje (29/12/2014) à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) as declarações de comercialidade das acumulações de petróleo e gás das áreas de Iara (Plano de Avaliação da Descoberta – PAD - do poço 1-BRSA-618-RJS – Consórcio BM-S-11), e Entorno de Iara (Bloco 4, do contrato de Cessão Onerosa), localizadas no pré-sal da Bacia de Santos.

Na área do Plano de Avaliação de Iara, sob regime de concessão, os trabalhos realizados pelo Consórcio BM-S-11 começaram em setembro de 2008 e consistiram na aquisição de dados sísmicos 3D, na perfuração e avaliação de sete poços e na realização de um Teste de Longa Duração (TLD). Como resultado, foram identificadas duas jazidas com a perfuração dos poços 1-BRSA-618 RJS e 3-BRSA-1032 RJS, cujos limites se estendem para o bloco Entorno de Iara (Cessão Onerosa).

No bloco Entorno de Iara (Cessão Onerosa), durante a execução do Programa de Exploração Obrigatório (PEO), a Petrobras adquiriu dados sísmicos 3D e perfurou três poços com o objetivo de descobrir, delimitar e caracterizar os reservatórios. Além disso, foram realizados três testes de formação e um TLD para avaliar a produtividade dos reservatórios. Foi identificada uma jazida com a perfuração do poço 1-BRSA-1146 RJS, cujo limite se estende para a área de Concessão do BM-S-11.

Dessa maneira, a atividade exploratória no PAD e no bloco 4 da Cessão Onerosa resultou na delimitação de três acumulações. Por força da regulação vigente e por se tratar de contratos distintos (Concessão e Cessão Onerosa) foram declaradas as comercialidades de oito campos, que serão objeto de Acordos de Individualização da Produção (AIP).

Em razão da extensão das jazidas entre a Concessão BM-S-11 e a área Entorno de Iara, a ANP foi formalmente comunicada na forma da regulação vigente.

Os volumes recuperáveis estimados totais desses campos superam 5 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), comprovando o alto potencial das acumulações.

Foram sugeridas as seguintes denominações à ANP:

• Acumulação do poço 3-BRSA-1032-RJS:

Nome do Campo
Berbigão (Concessão BM-S-11)
Norte de Berbigão (Cessão Onerosa)
Sul de Berbigão (Cessão Onerosa)
• Acumulação do poço 1-BRSA-618-RJS:

Nome do Campo
Sururu (Concessão BM-S-11)
Norte de Sururu (Cessão Onerosa)
Sul de Sururu (Cessão Onerosa)

• Acumulação do poço 1-BRSA-1146-RJS:

Nome do Campo
Atapu (Cessão Onerosa)
Oeste de Atapu (Concessão BM-S-11)

Desenvolvimento da Produção

Os campos estão localizados a cerca de 230 km da costa do Rio de Janeiro, em profundidade d´água entre 2.000 e 2.300 metros. Todos os campos são portadores de óleo de boa qualidade (24 a 30º API).

Para esses campos, a Petrobras e seus parceiros planejam o desenvolvimento inicial da produção por meio de três FPSOs.

Os projetos de engenharia para drenagem dos campos serão detalhados quando houver a apresentação dos respectivos Planos de Desenvolvimento à ANP.

O desenvolvimento da produção nos campos descobertos na área de Iara se soma ao desenvolvimento da produção do campo de Lula (áreas de Tupi e Iracema), também no BM-S-11, onde serão instalados dez FPSOs.

O Consórcio BM-S-11 é operado pela Petrobras (65%), em parceria com a BG E&P Brasil (25%) e Petrogal Brasil (10%).

Revisão do contrato da Cessão Onerosa

Com a declaração de comercialidade do Entorno de Iara, encerra-se a fase exploratória do contrato de Cessão Onerosa e assim terá continuidade o processo formal de revisão do contrato a ser realizado bloco a bloco, levando-se em consideração as premissas técnicas e econômicas de cada área. A expectativa é de que a revisão do contrato da Cessão Onerosa seja concluída em 2015.

O bloco do Entorno de Iara é operado pela Petrobras (100%), como cessionária do contrato de Cessão Onerosa.

Fonte: www.brasil247.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir