Categoria Geral  Noticia Atualizada em 30-12-2014

IML diz que jovem morta por raio não estava Grávida
Samu e Prefeitura de Praia Grande haviam confirmado gravidez de mulher. Raio matou quatro pessoas em praia do município do litoral paulista.
IML diz que jovem morta por raio não estava Grávida
Foto: g1.globo.com

Exames feitos pelo Instituto Médico Legal (IML) de Santos, no litoral de São Paulo, constataram que Kátia Boaretto, que morreu após ser atingida por um raio em Praia Grande, na tarde desta segunda-feira (29), não estava grávida. A informação contradiz a versão passada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pela Prefeitura de Praia Grande.

Kátia estava na praia com o marido, Luciano D Alessandro, e com seus tios, Zenildo Tadeu Vieira, coronel aposentado da Polícia Militar, de 69 anos, e Andrea Boaretto, de 41. Os quatro sofreram paradas cardiorrespiratórias após serem atingidos pela descarga elétrica, chegaram a ser socorridos, mas não resistiram.

Tragédia

O incidente com um raio que matou quatro pessoas em Praia Grande foi o segundo caso com o
maior número de vítimas fatais simultâneas envolvendo o fenômeno no país. Os dados foram divulgados pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), órgão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O caso com mais vítimas fatais atingidas por um raio no Brasil aconteceu na década de 30, também na Baixada Santista, em Santos, quando seis pessoas morreram.

No total, 49 raios atingiram as cidades de Praia Grande e Santos durante a tempestade desta segunda-feira, entre 14h e 17h. O Brasil é o país com a maior incidência do fenômeno no mundo, com 50 milhões de raios por ano.

Guarda-sol

Autoridades envolvidas no atendimento às vítimas explicaram o incidente para a imprensa em uma entrevista no auditório do Hospital Irmã Dulce, no bairro Boqueirão. O guarda-sol sob o qual o grupo se abrigou durante a tempestade pode ter atraído a descarga elétrica.
O capitão acredita que a falta de informação com relação aos perigos de descargas elétricas contribuiu para a tragédia. "Nesse caso, não acredito que houve imprudência. Acredito que, de um modo geral, falte informação à sociedade. Eles se abrigaram sob um guarda-sol, objeto que atrai raios, assim com as árvores. Imediatamente após o fato, ainda era possível encontrar pessoas na faixa de areia, sob lugares que atraem raios", afirma.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Ingrid Leitte    |      Imprimir