Categoria Geral  Noticia Atualizada em 31-12-2014

Dólar foi o melhor investimento de 2014; bolsa teve o pior d
Títulos indexados ao IPCA também se destacaram, com alta acima de 12%. Bovespa e euro tiveram os piores rendimentos entre as aplicações.
Dólar foi o melhor investimento de 2014; bolsa teve o pior d
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Com valorização de 12,78%, o dólar foi o investimento que mais deu alegria aos investidores em 2014. Os títulos indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tiveram o segundo melhor resultado do ano, com alta de 12,29%, seguidos do ouro, que subiu 12,04% no período.
Na outra ponta, a bolsa brasileira apresentou o pior desempenho entre as aplicações financeiras, com queda de 2,91% no ano, seguida do euro, que sofreu desvalorização de 0,73% frente ao real.
A poupança apresentou rendimento líquido de 7,08% entre 1º de janeiro e 30 de dezembro, perdendo para investimentos de renda fixa como o CDB (que subiu 10,53%) e os fundos DI (alta de 11% no ano).
As variações positivas de 6,42% do IPCA e de 3,72% do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) referem-se à estimativa para o ano projetada pelo mercado.
Para o administrador de investimentos Fabio Colombo, a bolsa brasileira teve desempenho "sofrível" em 2014. "[O resultado] foi muito afetado pelo mau desempenho da Petrobras. Com seus preços bem baixos, é uma excelente opção de longo prazo, pois em algum momento do futuro, a economia deverá voltar ao seu ritmo normal, propiciando grande valorização das ações".
De acordo com Colombo, o fato de os preços da bolsa estarem bem depreciados aumenta as chances de que em 2015 o ano seja bom para o mercado de ações. "O Brasil já deveria ter apresentado melhor desempenho desde 2013, em linha com a maioria dos países", avalia.
Em 2015, os mercados deverão continuar bem voláteis, "devido às muitas variáveis e incertezas sobre a economia e a política no Brasil", completa Colombo. "O câmbio deverá continuar pressionado, em função da piora de nossa da balança comercial e de pagamentos, e intenção do governo de favorecer as exportações".

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir