Categoria Geral  Noticia Atualizada em 06-01-2015

Relação de Obama com novo líder do Senado começa em clima de
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, estão cautelosamente procurando áreas de concordância ao iniciarem um novo capítulo de um relacionamento que provavelmente se manterá gelado, mas profissional
Relação de Obama com novo líder do Senado começa em clima de
Foto: publico.pt


Com os dois homens tentando posicionar seus partidos para as eleições de 2016, que definirão o sucessor de Obama, o presidente e o líder da maioria no Senado terão de encontrar maneiras de trabalhar juntos se quiserem superar o impasse legislativo e chegar a acordos sobre comércio, impostos e questões econômicas.

Não vai ser fácil. Obama, de 53 anos, e McConnell, 72, não mantêm uma relação de proximidade e têm pouco em comum. McConnell deu um tom frio para a relação ao declarar em 2010 que sua prioridade era garantir que Obama fosse um presidente de um só mandato, um sonho quebrado quando o democrata foi reeleito.

Isso cria um ar de imprevisibilidade sobre esta terça-feira, quando McConnell assume como líder da bancada majoritária no Senado e os republicanos terão sua maioria ampliada na Câmara dos Deputados, o que lhes garante um poderoso contrapeso para Obama em seus últimos dois anos de mandato.

"Ambos têm de andar na corda bamba", disse Andy Smith, diretor do Centro de Pesquisas da Universidade de New Hampshire.

Obama, que irá estabelecer uma agenda ampla em seu discurso do Estado da União no final deste mês, vai buscar um acordo com os republicanos sobre a reforma tributária e questões comerciais, áreas que irão testar ambas as partes.

Ele vai pressionar os republicanos a concordar em reformar o código tributário de maneira a aumentar a receita, algo a que se opõem, e tentar convencer os democratas defensores de direitos trabalhistas a apoiarem leis de comércio das quais discordam.

"Nós vamos discordar em algumas coisas, mas haverá áreas de concordância, e temos de ser capazes de fazer isso acontecer", disse ele em uma entrevista coletiva no mês passado.

Fonte: publico.pt
 
Por:  Ingrid Leitte    |      Imprimir