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Importação do canabidiol será simplificada

Logo após o anuncio de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA – reconheceu o canabidiol como uma substância terapêutica, retirando-a da lista de substâncias proibidas no País, as autoridades já debatem a simplificação de sua importação pe
Importação do canabidiol será simplificada

Foto: www.cenariomt.com.br

Segundo o diretor-presidente interino da Agência, Jaime Oliveira, o prazo para rever as determinações de importação do produto pode ser de até 40 dias.

Durante este período, explica Oliveira, nada muda em relação ao tratamento legal dado ao produto. Ele informa que a simples reclassificação não muda nada e que as pessoas que necessitam do medicamento precisarão aguardar os trâmites legais e burocráticos para solicitarem a importação do canabidiol. O diretor avisa que, "os produtos que são trazidos hoje e importados não contêm apenas o canabidiol, contêm outros componentes da maconha também, entre eles, o THC, que continua sendo um produto proscrito".

Mesmo com estes problemas classificados por ele como "de ordem técnica", Oliveira destaca que a decisão da ANVISA é um grande avanço para o desenvolvimento de novos estudos acerca dos efeitos de drogas extraídas da maconha no tratamento da saúde dos brasileiros.

Para o diretor, vale lembrar que o debate surgido ao redor do canabidiol serviu para mostrar que nem todos os substratos da maconha são prejudiciais e que merecem mais atenção. Em sua explicação, Oliveira afirmou que o canabidiol não causar dependência aos usuários, não causa efeitos colaterais e tem um grande potencial terapêutico.

Ele conclui dizendo que um equívoco foi corrigido pela Agência: "Essa decisão significa que uma substância entendida como proibida e que estava classificada junto a outras substâncias que geram dependência e efeitos psicotrópicos saiu dessa lista e foi classificada como uma substância sujeita a controle. Uma classificação que estava inadequada foi corrigida. Isso passa uma sinalização para a pesquisa, a sociedade, pacientes e médicos de que a substância não pode ser considerada tão nociva e sem efeitos terapêuticos".

Fonte: www.cenariomt.com.br

Por: Desirée Duque | Imprimir