Categoria Geral  Noticia Atualizada em 17-01-2015

Prefeitura de Campo Grande terá que devolver R$ 8,2 mi à Uni
Ministério da Saúde informou que rescindiu convênio após irregularidades. Prefeitura tem até 9 de fevereiro para devolver dinheiro liberado.
Prefeitura de Campo Grande terá que devolver R$ 8,2 mi à Uni
Foto: g1.globo.com

A prefeitura de Campo Grande tem até o dia 9 de fevereiro para devolver cerca de R$ 8,2 milhões ao Ministério da Saúde referentes ao convênio que contratou a empresa Telemídia, responsável pelo Gisa (Sistema de Gestão de Informações em Saúde) há cinco anos. O convênio do Ministério da Saúde com a prefeitura foi rescindido em janeiro, de acordo com publicação no Diário Oficial da União no dia 9 de janeiro.
O Gisa custou aos cofres públicos quase R$ 10 milhões entre recursos federais e municipais. Uma auditoria da CGU apontou um prejuízo de cerca de R$ 6 mihlões em pagamentos indevidos por serviços não executados.

A TV Morena entrou em contato com a empresa Telemídia, mas os telefones não foram atendidos e no local da empresa a equipe de reportagem também não foi atendida.
Em nota, o ministério da saúde informou que reincidiu o convênio com a prefeitura e agora cobra a devolução de parte do dinheiro que liberou para a implantação do Gisa. Em nota, o Ministério da Saúde informou que foram constatadas irregularidades do contrato e que a prefeitura tem até o dia 9 de fevereiro para devolver cerca de R$ 8 milhões aos cofres da União.
Sobre o restante do dinheiro, cerca de R$ 2 milhões, que saíram dos cofres do município, o secretário de saúde disse que espera um relatório do Instituto Municipal de Tecnologia para definir providências.
O secretário municipal de saúde, Jamal Salém, disse que ainda não foi notificado pelo Ministério da Saúde sobre o cancelamento do convênio que contratou a empresa Telemídia e afirmou que espera um parecer do departamento jurídico do município para saber como seria a devolução, além de um laudo do Instituto de Tecnologia da prefeitura que avalia o funcionamento do Gisa. Salém afirmou também que a atual gestão não chegou a usar o Gisa porque o sistema estava incompleto.
O sistema de gerenciamento de informações em saúde deveria integrar os cadastros da rede pública de saúde da capital sul-mato-grossense com informações de pacientes e dos atendimentos do SUS, mas foi alvo de investigação do Ministério Público Federal e da Controladoria Geral da União.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir