Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 19-01-2015

Quem disse que não tem "cura"?
“Só aquilo que somos realmente tem o poder de nos curar”, Carl Gustav Jung.
Quem disse que não tem

Que a dependência química é uma doença mental caracterizada pela compulsão, como um desejo irresistível de usar drogas, muitos já sabem, o que a maioria das pessoas não compreende é que o sujeito com esse transtorno, mesmo querendo, não consegue parar de usar.

O psicólogo Frederico Eckschmidt, em artigo publicado recentemente diz que "infelizmente, a doença mental é muito pouco conhecida para o grande público. É comum pensar na doença como algo físico, que se pode ver ou sentir. Mas e quando a pessoa não percebe? A dependência química é uma doença sutil e de difícil detecção que, aos poucos, vai distorcendo o caráter do dependente e adoecendo também os que estão à sua volta".

O tratamento não é fácil e os poucos que conseguem completar correm o risco de recair porque dificilmente cumprem com os encaminhamentos e orientações feitos pelos técnicos e especialistas que cuidaram do dependente durante a internação.

Para auxiliar no processo de manutenção da abstinência e prevenção a recaída é fundamental que o tratamento envolva um processo de manutenção pós-internação, uma rede que funcione como apoio para o dependente químico.

Enquanto muitos acabam tratando o dependente químico como um "caso perdido", a conscientização de que existe uma saída para o usuário de drogas deve ser multiplicada. A doença crônica tem cura. Parece esquisito isso, mas já explico: a palavra "cura" vem do latim cura, "ato de cuidar, de vigiar"; nesse caso, a cura no sentido de cuidar da saúde.


Fácil de entender? Está feito o "milagre". Com "cuidado" todos os dias, claro!

Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  Roney Moraes    |      Imprimir