Categoria Geral  Noticia Atualizada em 20-01-2015

Dilma Rousseff veta reajuste de 6,5% na tabela do IR
Veto � corre��o de 6,5% na tabela saiu hoje no Di�rio Oficial. Com o veto, continua valendo o teto de isen��o de R$ 1.787,77.
Dilma Rousseff veta reajuste de 6,5% na tabela do IR
Foto: g1.globo.com

A presidente Dilma Rousseff vetou o reajuste de 6,5% na tabela de Imposto de Renda para pessoa f�sica e ontem (19) o governo anunciou um pacote de medidas para aumentar a arrecada��o.

O veto � corre��o de 6,5% na tabela do Imposto de Renda saiu hoje no Di�rio Oficial. O governo alegou que a mudan�a levaria a uma perda de R$ 7 bilh�es na arrecada��o. M� not�cia para quem ganha at� R$ 1.903,98 que ficaria isento de pagar o imposto no ano que vem.
Agora, com o veto, continua valendo o teto de isen��o de R$ 1.787,77. O governo deve corrigir a tabela do Imposto de Renda em 4,5%. Para isso vai ser preciso publicar uma nova Medida Provis�ria (MP).
"Acho que o governo tem que trabalhar isso com muita responsabilidade. O reajuste de 4,5% � o que nos podemos fazer neste momento", fala Pepe Vargas, ministro da Secretaria de Rela��es Institucionais.
Segundo o Sindicato de Auditores Fiscais da Receita Federal, a defasagem na tabela do Imposto de Renda � de 64,28%.
Al�m do Imposto de Renda, o governo anunciou outras medidas que tamb�m mexem no bolso do consumidor. A meta � arrecadar R$ 20,6 bilh�es a mais aos cofres p�blicos, com o aumento de impostos. Uma das medidas muda o pre�o dos combust�veis.
Vai ficar mais caro encher o tanque. A Petrobras j� anunciou que vai repassar os custos ao consumidor. A Cide, que � uma taxa sobre a venda de combust�veis, e o PIS/COFINS, que estavam zerados, voltam. O pre�o da gasolina nas refinarias sobe R$ 0,22 e o do diesel R$ 0,15 por litro.
O governo tamb�m anunciou o aumento do IOF, o Imposto sobre Opera��es Financeiras, para quem pede empr�stimo aos bancos. O valor agora dobrou. Passou de 1,5% para 3%.
As outras medidas s�o para importa��es e cosm�ticos. A al�quota do PIS/COFINS vai subir de 9,25% para 11,75% para os produtos importados.
Nos casos dos cosm�ticos, quem compra no setor atacadista vai passar a pagar o IPI - o Imposto sobre Produtos Industrializados, ou seja, ter� o mesmo tratamento dos fabricantes.
Com os aumentos dos impostos, os consumidores devem sentir o reflexo em outras �reas. No mercado, por exemplo, os produtos v�o chegar mais caros por causa do custo do transporte com o combust�vel.
O economista Jos� Kobori diz que � hora de economizar em casa. "Com aumento de tributos vai fazer com que a economia cres�a menos, e a economia crescendo menos, se produz menos, e traduzindo a popula��o ter� menos ganho".

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Ingrid Leitte    |      Imprimir