Categoria Geral  Noticia Atualizada em 27-01-2015

Homem é morto e população fica sem transporte público na Mat
O clima é tenso no bairro desde sexta-feira, quando dois ônibus foram incendiados em resposta à morte de Ebert Silva dos Santos e Denilson Souza de Barros
Homem é morto e população fica sem transporte público na Mat
Foto: www.correio24horas.com.br

Um homem foi morto a tiros na noite deste domingo (25) no bairro da Mata Escura. Segundo a Central de Polícia, o crime aconteceu por volta das 18h30, na Rua Direta Mata Escura, na região do Loteamento Parque São Jorge. Marcos Antônio Santos Nunes, 34 anos, foi encontrado com seis perfurações no corpo e com uma lesão no crânio.

Ainda de acordo com a Central de Polícia, a vítima era usuária de drogas. O corpo de Marcos foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). A autoria e a motivação do crime estão sendo investigadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Além do crime, as únicas rodas que cruzavam o asfalto na Mata Escura ontem eram dos carros dos moradores do bairro. A população voltou a sofrer com a falta de circulação dos ônibus, transportes alternativos e até mototáxis, apesar da presença das viaturas da Polícia Militar na região. O clima é tenso no bairro desde sexta-feira, quando dois ônibus foram incendiados em resposta à morte de Ebert Silva dos Santos e Denilson Souza de Barros, em uma suposta troca de tiros coma polícia.

Apesar situação, o comércio abriu e fechou normalmente. Segundo policiais militares da 48ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/ Sussuarana), que cobrem a área, Ebert e Denilson pertenciam ao bando de Tampinha, que está preso, mas continua comandando o tráfico na localidade.

Ontem, cerca de dez ônibus estavam enfileirados no Condomínio Arvoredo, em Tancredo Neves. Na sexta, o secretário de Urbanismo e Transporte de Salvador, Fábio Mota, sugeriu que, até a normalização do transporte público, os moradores da Mata Escura se dirijam até o Arvoredo. "O terminal é aqui, por enquanto. Não sabemos quando a situação vai chegar à normalidade", declarou Walter Jorge, 55, despachante da empresa Rio Vermelho.

Para quem depende do transporte público, a condição é insustentável. "A situação é vergonhosa. Temos que andar quilômetros para pegar os ônibus que rodam aqui", bradou o dono de uma mercearia.

Fonte: www.correio24horas.com.br
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir