Categoria Geral  Noticia Atualizada em 28-01-2015

Bovespa fecha quase estável após sobe e desce da Petrobras
Ações da Petrobras alternaram movimentos de alta e baixa
Bovespa fecha quase estável após sobe e desce da Petrobras
Foto: www.dm.com.br

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou perto da estabilidade após sobe e desce de ontem, com investidores à espera da divulgação do balanço não auditado do terceiro trimestre de 2014 da Petrobras. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa paulista, subiu 0,03%, a 48.591 pontos.

O Ibovespa chegou a cair 2,5% no pior momento do dia, e as ações preferenciais da Petrobras chegaram a perder 3,83%, mas o movimento deu lugar a alta durante a tarde. A oscilação da Petrobras puxou o Ibovespa. A estatal começou o pregão em queda, mas, à tarde, passou a se destacar entre as principais altas do dia. O avanço perdeu força e, perto do horário do fechamento, as ações preferenciais tinham alta de 2%, aproximadamente.

Analistas mostravam muita incerteza e cautela sobre os números, uma vez que a Petrobras pode reconhecer uma significativa baixa contábil, em meio ao impacto da operação Lava Jato da Polícia Federal.

"O balanço está deixando o papel volátil e, como a Petrobras tem um peso enorme, acabou ajudando a bolsa a reduzir perdas à tarde", disse à Reuters o economista Hersz Ferman, da Elite Corretora.

No último dia 21, a estatal admitiu que poderá incluir no balanço possíveis perdas resultantes das denúncias de corrupção investigadas pela Operação Lava Jato. A divulgação do resultado patrimonial já foi adiada por duas vezes.

Além da oscilação das ações da Petrobras, também influenciavam o mercado temores sobre um eventual racionamento de energia, com investidores aguardando mais tarde nesta terça reunião ministerial comandada pela presidente Dilma Rousseff.



Cenário externo

O Ibovespa subia apesar dos principais mercados acionários mundiais terem um dia negativo. As bolsas europeias recuaram com incertezas sobre a Grécia e as norte-americanas sofriam com resultados corporativos fracos e a queda nas encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos em dezembro, segundo a Reuters.

Na China, os lucros do setor industrial recuaram 8% em dezembro, pior desempenho em menos de um ano, completando o quadro desfavorável no exterior.

Fonte: www.dm.com.br
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir