Federação faz levantamento de águas subterrâneas; região abastecida pelo sistema Cantareira tem 2 milhões de empregos
Foto: ultimosegundo.ig.com.br Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e candidato derrotado ao Palácio dos Bandeirantes pelo PMDB, Paulo Skaf acusou indiretamente o governo Geraldo Alckmin (PSDB) de "irresponsabilidade e falta de transparência" na administração da crise hídrica, e afirmou que a situação é de "bomba estourada".
"Estamos fazendo tudo o que é posśivel fazer, considerando aí a situação que foi imposta à sociedade, repito, por irresponsabilidade efalta de transparência", disse Skaf nesta quinta-feira (29). "Por questões políticas ficam despistando e enganando a sociedade, falando que não tem racionamento."
Nesta semana, um diretor da Sabesp admitiu que poderá ser necessário implementar um rodízio de cinco dias sem água por semana. Foi a primeira menção clara à medida, pois até então o governo Alckmin vinha negando a possibilidade. Em debate durante a campanha eleitoral, no ano passado, o tucano afirmou que não iria faltar água em São Paulo.
Como o iG mostrou, a resistência do governo em formalizar a restrição no abastecimento levou a Justiça a impedir que a Sabesp faça interrupções temporárias no fornecimento na casa um morador da periferia de São Paulo até que haja um "racionamento coletivo".
Em nota, o secretário de Governo, Edson Aparecido, afirmou que "o sr. Skaf está errado, além de atrasado" e pediu da Fiesp atitudes "propositivas e construtivas."
"Ele tem muito o que aprender com as sugestões já feitas por seus liderados no campo da expansão da água de reuso industrial, do aproveitamento de chuvas e de novas tecnologias voltadas à redução do consumo de água", afirmou Aparecido, em nota.
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
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