Depois do vexame de 2014, quando apresentou um catálogo raso, para dizer o mínimo, a Bienal de Artes de São Paulo recebeu um aumento de 20% no orçamento para a próxima edição, em 2016. Com o aumento, o valor disponível para a realização da mostra passa de
Foto: linkdatv.com As novidades da 31ª edição foram anunciadas nesta quarta-feira por Volz e Luis Terepins, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, em encontro com a imprensa, na capital paulista. "Medidas da Incerteza" não é uma ideia nova, no entanto. Muito já se discutiu o tema áreas que vão desde a termodinâmica até a teoria da informação, e um dos objetivos da próxima bienal é justamente usar dessa interdisciplinaridade, tanto entre as esferas da arte, quanto entre outras áreas de conhecimento. Volz parte do conceito de "incerteza" e "entropia" para, em suas palavras, "pensar a proximidade que um sistema está do equilíbrio ou da desordem".
"Falar sobre as incertezas da vida e do mundo é visto, quase sempre, como um ponto fraco pela sociedade. Mas na arte, tudo bem não saber", disse. "A Bienal vai trabalhar com o desconhecido, apresentar as incertezas e formas de lidar com ela é mais interessante."
O projeto curatorial para a 32ª edição da Bienal vai tecer uma rede de ideias calcadas em temas como subjetividade, fantasmas, inteligência coletiva, sinergia, ecologia e o medo, para discutir questões atuais, como a mudança climática, a diversidade cultural, a igualdade social e também os mitos, tradições e linguagem.
Volz é diretor de programação da galeria Serpentine, em Londres. Também é curador no Instituto Inhotim, em Minas Gerais, desde 2004. Junto a ele, outros três nomes estão confirmados na equipe de cocuradoria da 32º edição: Gabi Ngcobo, artista e curadora de Joanesburgo; Lars Bang Lars, escritor e historiador da arte dinamarquês e Julia Rebouças, curadora e pesquisadora de arte brasileira.
Fonte: linkdatv.com
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