Quatro jovens acusados de serem homossexuais foram degolados em uma praça pública de Mossul, Iraque, por membros da facção Estado Islâmico.
Segundo o funcionário da administração local Mohammed Fares, membros do EI convocaram os moradores do bairro de Al Rashidia, no norte da cidade, para presenciar a execução extrajudicial dos quatro jovens, que tinham entre os 20 e 30 anos. Os homens teriam tido suas sentenças proferidas por um "juiz" designado pelo EI, Taha Hussein. Em seguida, eles foram degolados por membros do grupo terrorista.
A homossexualidade é ilegal em muitos países islâmicos. Em alguns, como Arábia Saudita, Sudão e Iêmen, ela pode ser castigada com a pena capital. No início de janeiro, o EI assassinou outros quatro jovens acusados de serem homossexuais, jogando-os do terraço da sede da Companhia Nacional de Seguros, em frente ao edifício do governo de Mossul. Mossul, a segunda cidade mais importante do Iraque, foi ocupada em 9 de junho, controle que se estendeu rapidamente por amplas zonas do norte do país.
O EI proclamou um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria, onde impôs uma interpretação extremista da lei islâmica.
Fonte: www.bemparana.com.br
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