Categoria Geral  Noticia Atualizada em 28-04-2015

Crédito no Santander Brasil no 1º trimestre cresceu ajudado
O crescimento da carteira de crédito ampliada do Santander, que considera títulos privados, avais e fianças, no primeiro trimestre, de 4,6%, para R$ 324,737 bilhões, quando comparado com os três meses anteriores foi impulsionado pela variação cambial no p
Crédito no Santander Brasil no 1º trimestre cresceu ajudado
Foto: br.noticias.yahoo.com


"Excluindo o impacto da associação com o Bonsucesso e da variação cambial, o crescimento da carteira ampliada seria de 13,0% e 1,8%, em doze e três meses, respectivamente", explica o Santander, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.

Ao final de março, a carteira de crédito de pessoa jurídica somou R$ 142,147 bilhões, alta de 28,0% em 12 meses e 9,0% no trimestre. O segmento de grandes empresas registrou saldo de R$ 110,504 bilhões, montante 11,9% maior que o registrado no trimestre anterior, de R$ 98,709 bilhões. Em um ano, quando os empréstimos somaram R$ 79,210 bilhões, o crescimento chegou a 39,5%.
PMEs
O volume de crédito destinado ao segmento de Pequenas e Médias Empresas, público-alvo do banco, somou R$ 31,643 bilhões nos três primeiros meses do ano, com redução de 0,7% ante igual intervalo do ano passado. Na comparação trimestral foi identificada retração de 0,4%.
O crédito à pessoa física totalizou R$ 79,819 bilhões ao final março, com alta de 5,8% em um ano e 1,9% no trimestre. Os destaques foram consignado e imobiliário com crescimentos de 12,5% e 6,7% no primeiro trimestre ante os três meses anteriores. No comparativo anual, essas carteiras tiveram expansão de 36,3% e 0,8%, respectivamente.
O banco lembra que concluiu em fevereiro a associação com o Bonsucesso, o que permitiu fortalecer os negócios de crédito consignado. A nova operação impactou positivamente a carteira de crédito em R$ 1,7 bilhão. "Excluindo este efeito e o impacto da variação cambial, o crescimento desta carteira seria de 9,2% e 1,6%, em 12 e três meses, respectivamente", acrescenta o Santander.

A carteira de financiamento ao consumo, originada fora da rede de agências, alcançou R$ 36,178 milhões em março de 2015, com queda de 3,3% em doze meses e de 1,6% no trimestre. Do total, R$ 29,964 bilhões referem-se a financiamentos de veículos para pessoa física. Considerando a carteira de veículos para pessoa física, que inclui as operações realizadas via correspondentes bancários (financeira) e pela rede agências, houve redução de 2,2% em doze meses, e de 1,4% no trimestre, totalizando R$ 33,097 bilhões em março de 2015.
Basileia
O índice de Basileia do Santander encerrou março em 16,0%, com queda de 1,5 ponto porcentual (p.p) ante dezembro, de 17,5%. Em um ano, quando o indicador estava em 18,3%, a redução foi 2,3 p.p. O índice de Basileia mede quanto um banco pode emprestar sem comprometer o seu capital. O mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%.
Do total do indicador em março, 14,5% referem-se a capital de nível I ou de melhor qualidade, sendo 13,4%, de capital principal. Na comparação com dezembro, houve retração de 1,6 p.p. O restante do Basileia no trimestre, 1,5%, é o nível II.
O Santander explica, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, que a partir de janeiro de 2015 o índice de Basileia passou a ser apurado com base no conglomerado prudencial, conforme resolução nº 4.280/13. Com isso, segundo o banco, os números de março não são totalmente comparáveis com os períodos anteriores.
"Excluindo este efeito, os dois principais fatores que explicam a evolução anual são o aumento da carteira de crédito e o impacto da aplicação gradual do Basileia III. Já, a evolução trimestral, além dos dois fatores já mencionados, é explicada pelo crescimento das DTAs (Deferred Tax Assets), decorrentes da variação cambial", destaca o Santander.

O patrimônio de referência do banco espanhol no Brasil encerrou março em R$ 54,808 bilhões, redução de 5,3% em um ano e de 6,5% na comparação trimestral. Do total, R$ R$ 50,745 bilhões referem-se ao capital principal e o restante, R$ 4,062 bilhões, ao complementar.

Fonte: br.noticias.yahoo.com
 
Por:  Ludyanna Ferreira    |      Imprimir