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Miley Cyrus criou uma fundação para ajudar jovens LGBT

A fundação Happy Hippie quer apoiar jovens de comunidades LGBT que vivem nas ruas, depois de rejeitados pelas próprias famílias.
Miley Cyrus criou uma fundação para ajudar jovens LGBT

Foto: lifestyle.publico.pt

Na cerimónia de entrega dos prémios MTV, em 2014, Miley Cyrus levou como acompanhante Jesse Helt, um sem-abrigo procurado pela polícia que subiu ao palco para receber o prémio da cantora pop. Helt entregou-se à polícia dias depois, e Miley Cyrus ajudou-o no processo legal. Agora quer ajudar outros jovens sem-abrigo.

A Happy Hippie Foundation é uma instituição sem fins lucrativos que pretende apoiar, sobretudo, jovens das comunidades LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgéneros) que vivem na rua. "Ninguém deveria ter que esconder quem realmente é, não importa o nome ou o sexo. É por isso que a Happy Hippie está aqui, para dizer que cada vida é valiosa", declarou a cantora no lançamento do projecto.

Em entrevista ao programa Good Morning America, Miley explicou estar preocupada com os "40% de sem-abrigo que se assumem como LGBT e não são aceites" e elogiou a atitude do ex-atleta olímpico Bruce Jenner, que se assumiu como transgénero numa entrevista de duas horas, transmitida pelo canal norte-americano ABC. "Já experimentei a fama, o dinheiro e tudo isso. E nada vos vai fazer tão feliz como lutar verdadeiramente por alguma coisa", acrescentou à revista Out.

Depois do sucesso do último álbum e do single Wrecking Ball, em 2013, a cantora fez uma pausa mas agora lançou um vídeo com a banda Joan Jett & The Blackhearts para promover a fundação e angariar fundos. "Quero usar a minha voz como um megafone para os jovens de todos os lados e incentivar a evolução humana", frisou.

A primeira música chama-se Different e é a primeira de uma série de parcerias musicais para as "Backyard Sessions", onde Miley Cyrus canta ao ar livre, com uma banda ou cantor conhecido – Ariana Grande, Laura Jane Grace e Melanie Sefka são as próximas.

A cantora de 22 anos tem promovido a fundação e as iniciativas através da Internet – onde, quer criar uma "espécie de grupo de apoio online", explica – e, particularmente, das redes sociais.

Fonte: lifestyle.publico.pt

Por: Desirée Duque | Imprimir