Categoria Geral  Noticia Atualizada em 14-05-2015

Palmeiras, dengue e calotes: os sete motivos do fiasco corin
Da invencibilidade a um vexame nas oitavas da Copa Libertadores. Em cinco meses, o Corinthians foi do céu ao inferno: duas derrotas para o Guarani do Paraguai, com um time apático dentro de campo, e o fim do sonho de repetir o sucesso de 2012 e conquistar
Palmeiras, dengue e calotes: os sete motivos do fiasco corin
Foto: www.msn.com

Na saída do vestiário, nem os jogadores nem o presidente souberam explicar o que, afinal, aconteceu para a queda brusca de produtividade em tão pouco tempo.

O declínio da fórmula de Tite ficou exposto na semifinal do Paulista, na eliminação para o Palmeiras nos pênaltis, com erros nas cobranças de Elias e Petros. O alerta aumentou na derrota para o São Paulo, no Morumbi, na pior partida do elenco neste ano.

Enquanto não há resposta para o momento ruim, o ESPN.com.br listou pelo menos sete motivos que de alguma forma contribuíram para o fracasso alvinegro - todos negados, no entanto, pelo grupo corintiano.

1) Dengue: se sentindo mal, Paolo Guerrero virou desfalque do clube no dia das quartas de final contra a Ponte Preta, em Itaquera. Dias depois, a confirmação: o peruano estava com dengue. Ficou fora dos dois jogos contra o Palmeiras, ainda no Paulista e contra o San Lorenzo, pela Libertadores. Voltou dias antes do primeiro confronto das oitavas contra o Guarani, ainda se recuperando do tempo que ficou em tratamento.

2) Salários atrasados: o Corinthians fez algumas promessas para o elenco de pagar, finalmente, os direitos de imagem atrasados. Não conseguiu, no entanto, cumprir nenhuma. Alguns dos jogadores esperam há pelo menos nove meses para ver os depósitos caírem. Apesar da situação, tanto diretoria quanto atletas negam que isso possa ter de alguma forma atrapalhado. Nesta quarta-feira, no entanto, poucas horas antes do duelo começar, a cúpula do Parque São Jorge anunciou que tinha conseguido uma parte dos empréstimos. Não adiantou.

3) Eliminação no Derby: a saída do Paulista na semifinal diminuiu claramente a confiança do grupo. Elias e Petros choraram copiosamente no vestiário após perderem as cobranças de pênaltis e verem seu time caindo fora do estadual. A diretoria acreditava que poderia ter um lado bom, unir mais o grupo. Mas isso não aconteceu, ou pelo menos não dentro de campo. O Corinthians de depois do Palmeiras foi apático, sem confiança e sem raça no gramado.

4) Salto alto: na tentativa de explicar o que ocasionou a saída do Paulista após ser colocado como o grande favorito da competição, o Corinthians deixou escapar alguns discursos considerados pretensiosos. O primeiro foi o de Paolo Guerrero, na volta da Dengue: disse que o alvinegro estava preocupado com campeonatos "grandes" e que o time já tinha mostrado que era o melhor do Brasil. Sérgio Janikian, diretor de futebol, após perder para o São Paulo e saber que pegaria o Guarani do Paraguai afirmou: um presente de Deus.

5) Expulsões: Emerson Sheik e Mendoza foram expulsos da partida contra o São Paulo, a última da fase de grupos da competição sul-americana. Os dois ficaram fora do primeiro jogo contra o Guarani. Sheik, o cara da Libertadores, fez falta no Paraguai e também em Itaquera. Ao total, foram cinco vermelhos no campeonato: Paolo Guerrero, Fábio Santos (duas vezes), Emerson Sheik e Jadson.

6) Conmebol: com um rigor considerado exagerado, a Conmebol puniu duas vezes o Corinthians nessa edição da Libertadores: Paolo Guerrero foi expulso contra o Once Caldas, antes da fase de grupos, e pegou um gancho de três jogos; Sheik, que tomou vermelho contra o São Paulo por um lance infantil com Rafael Tolói, foi suspenso da mesma maneira.

7) Reforços não ajudaram: todos os contratados para a temporada de 2015 não convenceram Tite de que deveriam ganhar a vaga dos titulares. Edilson, Edu Dracena, Mendoza, Cristian e Vágner Love. Os dois últimos, aliás, nem no banco ficaram nessa quarta-feira.

Fonte: www.msn.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir