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CORREIOS E TELEFONES FIXOS
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Estava aqui lendo o texto da Zuzu Fontes, a respeito da �via crucis� dela para postar uma simples carta para o tio que mora em Campinas Estava aqui lendo o texto da Zuzu Fontes, a respeito da "via crucis" dela para postar uma simples carta para o tio que mora em Campinas, e me veio � cabe�a escrever algo que j� venho matutando h� algum tempo. O envio de cartas nos correios tradicionais, assim como a telefonia fixa, a meu ver, est� com os dias contados. No caso dos correios, estes se limitar�o ao envio de documentos que precisem ser originais. Eu mesmo, de h� muito n�o sei o que � enviar uma carta a algu�m. Minto, na verdade escrevi um bilhete esses dias para minha m�e, para acompanhar umas fotos do neto dela que lhe enviei. Tive que ter o m�ximo de cuidado para n�o escrever "vc" ao inv�s de "voc�", ou "qq" ao inv�s de "qualquer", como fazemos usualmente nos e-mails. Ali�s, esse detalhe da nova linguagem usada nos meios eletr�nicos merece um artigo � parte, pois por vezes me � inintelig�vel tal escrita. Algu�m j� teve a curiosidade de tentar ler o que essa molecada de hoje escreve no MSN, nos blogs e nos e-mails? Isso � uma verdadeira revolu��o � boa ou m�, vai saber � e seus reflexos j� est�o sendo sentidos nos bancos das escolas, onde os alunos encontram uma dificuldade tremenda em escrever o portugu�s correto. Voltando ao tema dos correios, estes ainda se far�o imprescind�veis enquanto n�o inventarem um sistema que desmaterialize a encomenda na origem e a materialize de novo no destino, que nem nos filmes de fic��o cient�fica da d�cada de 60 (Jornada nas Estrelas, por exemplo). At� l�, precisaremos nos aborrecer com as filas, concorrendo com tele-senas, cart�es telef�nicos (ou orelh�nicos, n� Zuzu?), pagamentos de contas, dentre outros mimos de supermercado hoje oferecidos pela ECT. No tocante � telefonia fixa, esta � infinitamente mais cara de se manter do que a m�vel. A tend�ncia � esta �ltima ser cada vez mais barateada, engolindo de vez os conhecidos telefones fixos, que, pelo menos para mim, j� n�o s�o uma necessidade como eram antes do advento dos celulares, no in�cio da d�cada de 90. Quem se lembra dos Motorola PT-550, conhecidos como tijol�es? Aquilo era uma verdadeira arma branca. Por outro lado, eram inquebr�veis, diferentemente dos multifuncionais de hoje, que possuem aparatos eletr�nicos de fazer inveja a muitos computadores pessoais, mas que se espatifam � menor queda. Esses celulares de hoje parecem ter sab�o na sua superf�cie... como caem de nossas m�os! Enquanto isso, vamos usando nossos caros telefones fixos, com suas tarifas de assinatura b�sica e nos sujeitando ao atendimento eletr�nico das operadoras. Bom, preciso ir a uma lot�rica pagar umas contas... At� a pr�xima! Fonte: Reda��o Maratimba.com
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| Por: Ronald Mignone | Imprimir |
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