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Itapemirim com mais cultura
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Itapemirim vai afinal ganhar o seu espaço cultural. A prefeita Norma Ayub garantiu esse local muito esperado pela população Itapemirim vai afinal ganhar o seu espaço cultural. A prefeita Norma Ayub garantiu esse local muito esperado pela população que necessita de rever a sua história. Por isso, vou relatar alguns pontos que não podem deixar "sumidos de nossa memória". Será a minha parca colaboração de quem pesquisou esses labirintos. Muitos dos acervos histórico de Itapemirim foram levados para servirem de objetos históricos. Explico. No começo da década de 70, o senador Dirceu Cardoso, um dos maiores políticos brasileiros e entusiasta de nossa historiografia e nutrindo o desejo de reunir peças históricas para um museu, levou acervos sacros da Igreja Nossa Senhora do Amparo, em Itapemirim. O pároco na época era padre Irineu, que largou a batina e vive em Vitória. Conseguimos recuperar uma tumba mortuária pertencente à família Gomes Bittencourt- conhecido como "Meninos da Areia" - Fui recebido pelo ex-senador Dirceu em seu velho casarão em Muqui, e afirmo: o que vi foram centenas de peças guardadas no porão de sua residência de todos os lugares do Estado. Infelizmente, o senador faleceu, o museu não saiu. As obras continuam em Muqui à espera de seus verdadeiros donos. Da pinacoteca que compunha o acervo da Câmara de Vereadores de Itapemirim, está faltando dois quadros importantes um de Levino Fanzeres, e outro de Augusto Conti. Seus paradeiros são conhecidos. Ainda existe um terceiro de autor desconhecido. Um quadro de Cláudio Paiva foi recuperado, na época junto com a tumba, e não se encontra mais na prefeitura. Sei do paradeiro. Importante resgatar os pertences do poeta Narciso Araújo, um dos maiores intelectuais do Brasil. Vários objetos como a bengala de ouro e seu medalhão, assim como seu manuscrito de poemas ainda não editado está em Santa Teresa com um professor da UFES, que bendito seja o guardou. A bengala e medalhão o paradeiro é conhecido. Da visita do Imperador D. Pedro II em nossa terra, alguns objetos estão no Solar Monjardim em Vitória. Do famoso pintor primitivista Garcia Rosa, desconhecido em sua terra, seus perturbem e suas obras é do conhecimento do professor Roberto Mezher, ele sabe o caminho, desse e de muitos outros que me ensinou a trilhar. Como a história dos imigrantes libaneses no município. As famílias estão no cartório de registros. Os pertencem com as famílias: Mezher, Jabour, Meleip, Elias, Brumana, Cade, Abedenour, Sad, Abib. Dentre todos um dos mais importantes livros a serem recuperados e o Livro de Tombo da Comarca Eclesiástica de Itapemirim, que narra toda a história, apontada cotidianamente pelos padres que aqui ficaram. Esse documento se encontra na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, e deveria ser restaurado e voltar ao seu lugar de origem. Na Câmara de Vereadores encontram-se dezessete caixas de documentos recuperados da Biblioteca Pública em Vitória, que na enchente de 1976, estavam sendo jogado fora dentro do rio Itapemirim. A família Moreno tem um grande acervo para ser doado. Cultos, cultivam na memória o esplendor de uma geração, agora alicerçada pelo professor Luciano Rettore Moreno. Também não deixar de lado, essa enciclopédia ambulante que muitos apreciam, em seus passos lento e infinito sempre envergando a roupa do seu querido Botafogo e distribuindo suas crônicas esclarecedoras: João Felipe Abdenour. Para completar essa simbiose Ivilisi Soares Azevedo, possui o maior acervo fotográfico retratando a áurea época da navegação marítima no rio Itapemirim, e outros importantes documentos históricos deixado pela família e preservado cuidadosamente por ela. O seu entusiasmo será juvenil. Deixo minha contribuição para o município onde nasci, e que espero a cada dia ver recuperado a começar pela sua história. Fonte: Redação Maratimba.com
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| Por: José Rubens Brumana | Imprimir |
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