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Ivilisi Soares, Manoel Manhães, obrigado por vocês existirem
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Ivilisi consegue falar dos meandros da alma de uma forma que parece papo de comadre comentando a beleza de cada uma de suas filhas
Como seria ruim esse mundo sem certas pessoas que conhecemos e lemos.
Duas pessoas, em especial, que têm o dom de esculpir as palavras. De um tirocínio de dar inveja ao mais rápido atirador. Manoel Manhães e Ivlisi Soares Azevedo que carinhosamente alcunharei de a "Bela e a Fera".
Já pensou de uma para outra Manoel Manhães parar de nos brindar com as suas tiradas inteligentes, de uma comicidade ímpar? Como um ser tão frágil, esquelético, desprovido de beleza física pode produzir textos grandiosos. Brincar com as palavras de uma forma chapliana. Penso que seus pais cometeram, sem querer, uma simbiose com o Bandeira.
Consegue ser claro, sem ser panfletário, ser firme "sem perder a ternura jamais".
Em que fonte bebeu? Sem trocadilho etílico. Em que crepúsculo zanzou? Quais foram seus inspiradores? Cara, a cada dia você se renova, vai do humor ao erudito com uma facilidade verissiana. Manoel, sou seu fã, pô!
Ivilisi consegue falar dos meandros da alma de uma forma que parece papo de comadre comentando a beleza de cada uma de suas filhas. Desenha as palavras na formatação exata de nossos necessidades. Amiga íntima de Freud e Jung, busca no ser humano comum os males da nossa existência. Mais importante do que isso direciona caminhos dentro de uma sabedoria monástica. Suas palavras fluem como um rio cristalino. Ivilisi Soares, Manoel Manhães, obrigado por vocês existirem
Fonte: Autor
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Por:
José Rubens Brumana |
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