Segundo o dicion�rio: do latim cor, cora��o s. f.; firmeza de esp�rito, energia diante do perigo; intrepidez; �nimo; valentia; perseveran�a
Segundo o dicion�rio: do latim cor, cora��o s. f.; firmeza de esp�rito,
energia diante do perigo; intrepidez; �nimo; valentia; perseveran�a.
Para Jesus Cristo: V�s sois o sal da terra; e se o sal for ins�pido, com
que se h� de salgar? Para nada mais presta sen�o para se lan�ar fora, e ser
pisado pelos homens. V�s sois a luz do mundo; n�o se pode esconder uma cidade
edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do
alqueire, mas no velador, e d� luz a todos que est�o na casa. (Mateus 5:13-15)
No calor da luta: Ontem eu tive coragem de lutar. Hoje terei coragem de
vencer (Bernadette Devlin, ativista pol�tica cat�lica na Irlanda do Norte)
Entre os padres do deserto: um grupo de monges do mosteiro de Sceta -
entre eles o grande abade Nicerius - passeava pelo deserto eg�pcio quando um
le�o surgiu diante deles. Apavorados, todos se puseram a correr.
Anos depois, quando Niscerius estava em seu leito de morte, um dos monges
comentou:
- Abade, lembra-se do dia que encontramos o le�o? Foi a �nica vez que o vi ter
medo.
- Mas eu n�o tive medo do le�o.
- Ent�o por que correu junto com a gente?
- Achei melhor fugir uma tarde de um animal, que passar o resto da vida fugindo
da vaidade.
Em um discurso: O povo h� de virar suas costas para aqueles que insultam
a dignidade humana, ao descrever que uns devem ser os mestres, outros os servos.
Porque isso transforma cada pessoa em um predador, cuja sobreviv�ncia depende da
destrui��o do outro. Assim teremos criado uma sociedade corajosa, que reconhece
que tanto negros como brancos pertencem � mesma ra�a, nasceram iguais, e tem os
mesmos direitos de liberdade, prosperidade, e democracia. Esta sociedade jamais
dever� aceitar de novo a exist�ncia de prisioneiros de consci�ncia (Nelson
Mandela, que durante 28 anos foi prisioneiro de consci�ncia, ao receber o pr�mio
Nobel da Paz, 10/12/1993)
Diante do mal absoluto: dois rabinos tentam de todas as maneiras levar o
conforto espiritual aos judeus na Alemanha nazista. Durante um ano, embora
mortos de medo, enganam a Gestapo (pol�cia secreta) e realizam of�cios
religiosos em v�rias comunidades.
Finalmente s�o presos. Um deles, apavorado com o que pode acontecer dali por
diante, n�o para de rezar. O outro passa o dia inteiro dormindo.
- Por que voc� dorme: - pergunta o rabino assustado. � N�o est� com medo?
N�o sabe o que pode nos acontecer?
- Eu tive medo at� o momento da pris�o. Agora que estou preso, de que adianta
temer? O tempo do medo acabou; agora come�a o tempo da coragem de enfrentar seu
destino.
Em uma praia: O que est� a sua volta? N�o existe alegria nem coragem,
apenas terror neste belo entardecer. Terror de ficar sozinho, terror do escuro
que povoa a imagina��o de dem�nios, terror de fazer qualquer coisa fora do
manual do bom comportamento, terror do julgamento de Deus, terror dos
coment�rios dos homens, terror de arriscar e perder, terror de ganhar e ter que
conviver com a inveja, terror de amar e ser rejeitado, terror de pedir aumento,
de aceitar um convite, de ir para lugares desconhecidos, de n�o conseguir falar
uma l�ngua estrangeira, de n�o ter capacidade de impressionar os outros, de
ficar velho, de morrer, de ser notado por causa de seus defeitos, de n�o ser
notado por causa de suas qualidades, de n�o ser notado nem por seus defeitos,
nem por suas qualidades. (in "O dem�nio e a Srta. Prym, 1998)
Segundo um s�bio: A coragem se manifesta em atos, n�o em palavras; n�o �
blefe, arrog�ncia, ou loucura. Um homem corajoso � aquele que ousa fazer o que
acha certo, e ag�enta com as conseq��ncias de seus atos � sejam eles pol�ticos,
sociais ou individuais.
O homem pode obedecer a outro por duas raz�es: por medo de ser punido, ou por
amor. A obedi�ncia derivada do amor ao pr�ximo � mil vezes mais poderosa que o
medo do castigo.(Mahatma Ghandi, 1869 � 1948)
Fonte: O Autor
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