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O RABINO ROUBANO
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Já dizia o grande Millôr Fernandes: "Honradez é igual a virgindade: perdeu, tá perdido. Não dá segunda safra." Já dizia o grande Millôr Fernandes: "Honradez é igual a virgindade: perdeu, tá perdido. Não dá segunda safra." O negócio é o seguinte: basta uma figura pública ser pega descumprindo a lei e começam os amigos e fãs a inventar explicações para fugir da responsabilidade: "ele estava sob efeito de remédios", "ele estava em crise depressiva", "ele não sabia", entre outras pérolas da hipocrisia. Se lutou contra a ditadura ou pregou a fraternidade ou é suposto representante de um suposto deus, então, ganha um salvo-conduto. Se é para perdoar, Hitler revirará os olhinhos lá nos quintos do inferno e perguntará: "-Tem culpa eu?". Serão acusados de anti-semitas-racistas-sionistas-terroristas-e-outros-istas quem for contra. Pra me livrar do castigo divino declaro que acho que pegaram o judeu pra Cristo. A situação resume-se ao seguinte: ele roubou, foi preso e vai pagar pelo crime como todo mundo, é assim lá nos EUA. Por que não deixou pra roubar as gravatas aqui no Brasil onde a impunidade e a hipocrisia são lei? Lá ele é culpado pelo roubo e fim. E o pior, ainda há o agravante dos donos das lojas não serem árabes, na verdade muito provavelmente são da comunidade, o que só complica a vida do digníssimo futuro-ex-rabino que detonou dois Mandamentos pelo preço de um. Depois de paga fiança o que vai acontecer é bem simples: Ele vai ser expulso da comunidade judaica. É uma questão matemática. Mamãe e Papai Sobel não criaram seu filho para ser um schmuck que rouba US$1500,00 em gravatas para pagar US$3 mil de fiança. "Érr uma prejuíza danada!". Aposto que ele condenou, e se o fez, fez muito bem, a bandalheira dos bispos Ernandes ‘Renascer’ presos nos EUA. Agora tomou no rabino. Se cuida padre Marcelo! PS. Esse texto foi escrito sob efeitos de remédios anti-depressivos e sei-lá-mais-o-quê? Fonte: O Autor
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| Por: Manoel Manhães | Imprimir |
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