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ABORTO E DROGAS
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Milhares de mulheres morrem, no Brasil, todos os anos ao recorrerem à “aborteiros” clandestinos. Em geral, mulheres pobres. Ricas abortam em clínicas sofisticadas Sou pela legalização. Milhares de mulheres morrem, no Brasil, todos os anos ao recorrerem à "aborteiros" clandestinos. Em geral, mulheres pobres. Ricas abortam em clínicas sofisticadas. De acordo como o Ministério da Saúde, o aborto é a quarta causa de óbito materno no país e a curetagem (coleta de restos de tecidos do útero) é o segundo procedimento obstétrico mais praticado nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), superado apenas pelos partos. Além disso, em 2004, cerca de 244 mil mulheres foram atendidas para fazer curetagem ou tratar infecções pós-aborto (Agência Brasil). Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), metade das gestações são indesejadas e uma em cada nove mulheres recorre ao abortamento. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 31% das gestações terminam dessa maneira. São cerca de 1,44 milhão de abortamentos espontâneos ou provocados. A mulher deve ter o direito de decidir se quer ou não ter o filho, em geral, não planejado. Filhos indesejados, em geral pobres, são mais propensos à influência da marginalidade. Assim a legalização vai, também, como um bom efeito colateral, ajudar a diminuir a criminalidade – praticada pelos "pobres marginais", porém "bancada" pelos "ricos" (analogamente como em "1984" de George Orwell). Legalize-se, também, as drogas, como já é feito com os cigarros e as bebidas alcoólicas. Para tanto, bastaria que o governo catalogasse os viciados e vendesse o produto em farmácias sob receita médica. Três vantagens: o dinheiro que o governo arrecadaria em impostos; o fim da entrada da droga no país, pois ninguém contrabandeia narcóticos para um lugar onde estão legalizados. Terceira: depois de uma campanha inteligente demonstrando os malefícios das drogas, que conduzem à morte, certamente não teríamos mais nenhum vagabundo dando amostras de cocaína grátis em frente a escolas. Chega de hipocrisia. Fonte: O Autor
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| Por: Manoel Manhães | Imprimir |
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