Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 14-05-2007

EGO TE ABSOLVO
Esse papo de papa é uma m. papa, padre, freira, coroinha, o diabo a 4. Sou contra cargos vitalícios, porque geram sempre ditadores esquizofrênicos, seja no Vaticano ou em Cuba
EGO TE ABSOLVO

Esse papo de papa é uma m. papa, padre, freira, coroinha, o diabo a 4. Sou contra cargos vitalícios, porque geram sempre ditadores esquizofrênicos, seja no Vaticano ou em Cuba. Essa devoção ao papa é, do ponto de vista humano, um constrangimento. Pô, 2 milhões de pessoas foram a Roma ver, por 20 segundos, o cadáver de João Paulo II. Essa gente deveria gastar um tempo e uns trocados, também, para visitar mortos menos famosos da cristandade. No Brasil, por exemplo, tem um povo de Deus enterrado porque, graças à Santa Igreja, os nossos severinos parlamentares cristãos não descriminam o aborto. São 2 milhões de abortos clandestinos por ano. Outros tantos morreram porque os padres das paróquias, sempre tão zelosos no trato infantil, ensinam aos jovens que camisinha é coisa do Demo. Se para cada cristão infectado pela Aids fossem queimados 10 padres na fogueira de uma nova Inquisição, queria ver se algum papa iria ter culhão para ficar regulando a vida alheia.

A Igreja é intrigante. Vejam, por exemplo, o curso de noivos ministrado por padres. Ou seja: por gente que, em princípio, não sabe nem o que é "comer" uma mulher. O cara fala de virgindade, procriação, respeito mútuo e outras babaquices retóricas para uma platéia farta de fudelança. O celibato dá pena, a coisa sobe pra cabeça e eles acabam imitando Michael Jackson com meninos nos seminários. E os casais que fazem seu "tristemunho"? Na cara de pau dão conselhos: 99% são cornos e adúlteros hipócritas, amém!

Agora a igreja vai acabar com o ‘limbo’, lugar para onde as almas de crianças não batizadas vão, por conta deste risco fiz a 1ª comunhão com 10 anos de idade, imposição de umas tias-avós solteironas. Como eu não ia à igreja, um capuchinho (o padre, não o café) foi a casa delas onde eu estava "amarrado". Ele falou da Eucaristia, sangue de Cristo, Virgem Maria, apóstolos, etc. E a confissão. "-Você pecou?" "-Não (pô, masturbação era pecado?)". "-Pronunciou o nome de Deus em vão?" "-Não (que pô é ‘em vão?’)". "-Desrespeitou seus pais?" "-Não (tinha xingado meu pai de fdp, mas, assim, no genérico)". "-Desejou mal a alguém?" "-Sim (achei melhor confessar alguma coisa). O padre sorriu satisfeito: "-Eu te absolvo, etc, etc, etc".

Rezei 2 Ave-Marias e estava salvo. Aí passei a dizer que era judeu. Por conta desse genial estratagema, durante muito tempo não me convidavam para batizados, missas, Te Deum e similares. Minha falsa identidade religiosa, no entanto, me levou a 2 Rosh Hashaná, onde comi pão azedo, mas, em compensação, uma vez deu para arrastar uma judiazinha bonitinha para uma comemoração particular lá em casa. Tempos atrás, pensei em anunciar uma nova falsa conversão ao Islamismo. Mas me lembrei que Salman Rushdie, por conta de uns versinhos, foi condenado à morte pela bugrada maometana. Depois, veio o 11 de Setembro, e os maometanos foram condenados à morte por George WC. Bush. Uma pena. As festas árabes são muito mais legais do que as tertúlias judaicas. E tem uma libanesa linda na Barra que é uma delícia e tá na minha fita, que Alá seja louvado!!


Fonte: O Autor
 
Por:  Manoel Manhães    |      Imprimir