Cúpula de segurança pública de Marataízes, se reune para discutir questões relacionadas a prostituição infantil na cidade
Foto: José Rubens Brumana Um importante e esperado encontro entre a cúpula de segurança pública de Marataízes, o Poder Judiciário e o Ministério Público, aconteceu nesta quinta-feira no Salão do Júri do Fórum local.
Em sua palestra a promotora Jéssica Lima da Luz afirmou que um dos maiores focos de denúncias recebidas são os casos de prostituição infantil que acontecem aos olhos da sociedade e que até o momento boletim de ocorrência.
A promotora chegou a declamar uma frase do revolucionário Ernesto Che Guevara para mostrar a sua indignação. Pediu ainda uma melhor otimização dos boletins de ocorrência. Citou vários boletins onde o entendimento jurídico pode ficar prejudicado devido o flagrante não ser descrito de forma evidenciada.
A promotora Jéssica Lima pediu empenho nas investigações sobre a venda de entorpecentes na região.
Concordou no fato de que os policiais militares ficarem impossibilitados de encaminhar uma menor infratora para um local adequado e que o Conselho Tutelar não possuir um veículo para o transporte dos pequenos infratores. "Já encaminhei essa minha preocupação ao poder Executivo de Marataízes, o CT é de suma importância na comunidade".
Garantiu que junto a Promotora Valéria Barros Duarte de Moraes tem realizado incursões pelo o balneário, e o que presenciaram foi preocupante. "Se nada em conjunto for realizado, a tendência é de instalação do caos," alertou.
São Lans Houses e bailes com a presença de menores além da prostituição infantil, enumerou.
Os argumentos foram sedimentados pela Promotora de Marataízes Valéria Barros que afirmou a ilegalidade de alguns menores na rua após as 22 horas. Diz-se especialmente preocupada com a prostituição infantil. "Tem relatos e denunciam assegurando que as menores se jogam em frente aos carros. Isso não pode acontecer, tem de ser combatido. Com um serviço de inteligência adequado vamos identificar esses casos e punir quem corrompe as menores", assegurou.
O comandante do 9º Companhia Independente de Marataízes, major Robson Silva diz ser de suma importância essa integração entre os poderes judiciários e a polícia e "nossos militares só tem a ganhar atuando dentro da legalidade e aperfeiçoando os boletins de ocorrência que é um importante elemento de prova".
Com dois meses na Companhia garante que o maior problema hoje de Marataízes é a prostituição infantil aliada as drogas. "Estamos monitorando e vamos agir com firmeza. Até o presente mês a polícia já abriu mais de mil inquéritos na região.", afirmou o major.
O delegado de Marataízes Paulo Rogério relatou os seus vinte e dois anos passados na Policia Militar e que em seus inquéritos não despreza a ocorrência policial e o trabalho fundamental dos PM. "Mas todas praticas policiais sempre tem de vir com atenção e usando os avanços tecnológicos como a fotografia do delito ou do flagrante", finalizou.
Fonte: Redação Maratimba.com
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