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ZÉ RUBENS É GENTE QUE FAZ
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Polêmico, irreverente e persistente, não obstante a falta de apoio e reconhecimento, José Rubens Brumana é gente que faz Zé Rubens apesar de grande e atabalhoado é gente que faz. Polêmico, irreverente e persistente, não obstante a falta de apoio e reconhecimento, José Rubens Brumana é gente que faz. A cidade é pequena para as incursões a que o professor cotidianamente se propõe. De diretor e produtor de filmes trash, que na maioria têm como pano de fundo locações nos corredores do Washington Pinheiros Meirelles (lembrando muito Carandiru) com talentos estudantis à efetivas ações em defesa do meio-ambiente e patrimônio histórico e cultural, já tivemos a oportunidade de presenciar, por meio de atitudes do tamanho do seu peso, brotarem risos, alegrias, e, por que não dizer, rancores de coadjuvantes das mais variadas estirpes. Entre seus projetos que merecem destaque, citarei apenas um, talvez por ser o mais recente, talvez ainda por objetivar oferecer aos estudantes e professores, da rede-pública de ensino da cidade de Marataízes, conhecer por meio de visitas monitoradas partes importantes do território capixaba. Denominado de Conhecendo o Espírito Santo, o projeto que conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Marataízes efetivamente pode contribuir para promover o resgate do turismo local, na medida em que proporciona aos jovens da cidade a oportunidade de conhecer novas culturas e experiências de sucesso existentes em outros municípios e, assim, ampliar-lhes a capacidade intuitiva e empreendedora, fatores fundamentais em uma localidade marcada pela falta de oportunidades de emprego. O turismo estudantil praticado hoje no Brasil, notadamente o realizado durante a semana do saco cheio (feriado de outubro), só perde em números de circulação de pessoas para o turismo carnavalesco. Os números por si só demonstram o gigantismo e a importância desse mercado para o desenvolvimento turístico. Nesse sentido, enriqueceria em muito o projeto, se a municipalidade, através da Secretaria de turismo, o ampliasse por meio de convênios formais com os governos dos diversos municípios capixabas a fim de formar uma cadeia de intercâmbios entre escolas. Assim, toda vez que um grupo de Marataízes efetivasse uma visita a determinado município, um grupo oriundo deste município também viria a realizar uma visita a Marataízes. Imagine a cena. Dezenas de estudantes e professores circulando e comentando para centenas de pais, amigos e familiares, suas novas experiências, os novos cenários que se descortinaram aos seus olhos, os encantos das montanhas e das praias, as festas e costumes de cada novo local visitado. Sem dúvida que tal situação contribuiria sobremaneira no fomento de novos negócios, na formação profissional desses jovens, além, é claro, de alargar profundamente a fronteira mercadológica existente, isso sem falar que se trata de um projeto que beneficia a todos os envolvidos. Por isso que hoje estamos aqui para homenagear Zé Rubens, e dizer para todos que o grande e atabalhoado Zé é gente que faz. Fonte: O Autor
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| Por: Renato Alves | Imprimir |
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