O problema gerado com a proibição da pesca com rede tem afetado o rendimento escolar e freqüência dos alunos do Pontal
Foto: José Rubens Brumana O problema gerado com a proibição da pesca com rede da lagosta tem afetado o rendimento escolar e freqüência dos alunos da comunidade pesqueira do Pontal, em Marataízes. A diretora da Escola Fundamental do Pontal Elizabeth Nascimento Câmara relata que 95% dos alunos do educandário são filhos de pescadores, atualmente são matriculados 175 alunos.
"A estima dos alunos estão baixa e até os materiais escolares alguns alunos não estão conseguindo repor. O local mais sentido na escola foi a cantina. Quase não vendemos mais nada na hora do recreio", diz.
Para o professor de Educação Física Wescley Leal os alunos constantemente expressam suas ansiedades vividos em sua comunidade. "Tudo que se relaciona com esse lamentável fato que é repetido diariamente aqui. Existem muitas revoltas em seus corações", lamentou.
Trabalhando com turmas de 8 a 9 alunos a professora Ellen Lucia Santos da Silva afirma que os alunos tem vontade de estarem juntos aos seus pais e garantiu que a freqüência despenca quando existem manifestações na comunidade.
Outro fato relacionado à proibição e as manifestações é o aumento crescente da violência manifestada entre os alunos com órgãos que fiscalizam seus pais. "Eles demonstram nos seus desenhos todo o ódio com os fiscais do IBAMA e Polícia Ambiental e isso é muito ruim para a sua formação como futuros cidadãos", pondera a professora Marina Ribeiro Viana.
Fonte: Redação Maratimba.com
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