Categoria Geral  Noticia Atualizada em 14-11-2007

Pequeno herói de SC muda rotina de escola
Menino de 5 anos virou atração em Palmeira, após resgatar bebê de incêndio.
Pequeno herói de SC muda rotina de escola
Foto: Guto Kuerten/ Diário Catarinense/ Ag. RBS

Depois de resgatar um bebê de 1 ano e 10 meses de uma casa em chamas em Palmeira (SC), o menino Riquelme Wesley dos Santos, de 5 anos, mudou a rotina na escola onde estuda, chamada Núcleo Municipal Antonieta Farias de Souza.

A partir da semana que vem, pais e alunos devem participar de reuniões com representantes do Corpo de Bombeiros e com uma psicóloga da prefeitura. A diretora Crislei Paim da Silva diz que o objetivo é desfazer a imagem de super-herói que envolve o garoto e alertar os moradores para o risco das crianças pensarem que podem ter poderes especiais.

"Ele [Riquelme] virou um ídolo das crianças e adultos", diz a diretora. "Outro dia, um menino me perguntou onde estava o 'homem-aranha' e tive que explicar que quem estava lá era o Riquelme. Até o pai de uma coleguinha procurou o novo herói."

Incêndio
Riquelme entrou em um imóvel que estava pegando fogo na quinta-feira (8) passada. Segundo os bombeiros, ele gritou que era o homem-aranha, foi correndo até a casa, pegou a pequena Andrielle e conseguiu levá-la para fora antes que o berço onde estava fosse atingido pelas chamas.

A mãe de Andrielle, Lucilene dos Santos, disse para os bombeiros que tentou entrar na casa para resgatar a filha, mas não conseguiu. "Ele [Riquelme] disse que não era para eu gritar e chorar que ele iria salvar a menina", disse Lucilene.

O incêndio destruiu 80% da residência e a causa provável foi um curto-circuito. O sargento José Macedo disse que Riquelme agiu por impulso. "Por ser uma criança, não tem noção do perigo e poderia ser mais uma vítima. É preciso usar equipamentos especiais para entrar em ambientes confinados."

Pequeno herói de SC muda rotina de escola. Menino de 5 anos virou atração em Palmeira, após resgatar bebê de incêndio. Pais e alunos devem participar de reuniões com bombeiros e psicóloga.

Fonte:

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir