Categoria Tragédia  Noticia Atualizada em 20-11-2007

IML confirma identificação de corpo de jogador americano.
A identificação foi feita por meio das digitais e da arcada dentária. Não há previsão para a conclusão do laudo que vai indicar a causa da morte
IML confirma identificação de corpo de jogador americano.
Foto: google

O Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia confirmou, na manhã desta terça-feira (20), que o corpo encontrado no último domingo (18) em Formosa (GO), a 70 quilômetros de Brasília, é do jogador norte-americano Tony Lee Harris.

A identificação foi feita por meio das digitais e da constatação de que a arcada dentária não tinha os dois incisivos laterais.

"O estado avançado de decomposição do corpo dificultou o trabalho de identificação. Por isso, usamos os métodos científicos, a partir da análise das digitais e da arcada dentária", explicou o gerente do IML de Goiânia, Ademar Cândido de Souza.

O corpo de Tony Lee Harris deve ser liberado ainda nesta terça-feira. Quanto ao laudo que vai indicar a causa da sua morte, não há previsão para a conclusão dos trabalhos da polícia.

O superintendente de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, delegado Odair Soares, informou ao G1 que o corpo foi achado no final da tarde de domingo (18) por um policial civil de Goiás. O jogador americano foi encontrado em um matagal e estava com um cadarço enrolado no pescoço, mas a polícia não descarta a possibilidade de assassinato.

Desaparecimento
O jogador americano de basquete Tony Lee Harris, que jogava na equipe do Universo, em Brasília, estava desaparecido desde o dia 4 de novembro.

Após uma partida em Brasília no dia 3, o jogador estava decidido a ir a Salvador. Depois de tentar pegar um avião para a capital baiana, tomou um ônibus até Goiânia, onde embarcou em um táxi com destino a Salvador.

Quando o taxista parou para abastecer, Tony Lee desceu na cidade de Bezerra, a 20 quilômetros de Formosa, e desapareceu. O jogador optou por viajar de táxi porque, ao tentar embarcar no aeroporto, foi pedido o passaporte, que estava com a direção do Universo.

De acordo com as pessoas que conviveram com o atleta, ele apresentava um comportamento estranho: falava coisas desconexas e chorava muito. "Ele estava meio perturbado, parecia que estava com síndrome de perseguição. Agia de forma estranha", disse ao G1 o supervisor de basquete do Universo, Ricardo Oliveira.

Fonte:

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Por:  Giulliano Maurício Furtado    |      Imprimir