Categoria Policia  Noticia Atualizada em 05-12-2007

Professora que manteve relações com aluno é presa de novo
Debra Lafave manteve conversas com uma adolescente, colega de trabalho
Professora que manteve relações com aluno é presa de novo
Debra Lafave, foto arquivo de 2005 (Foto: Chris O Meara/AP)

Uma ex-professora que cumpria pena de prisão domiciliar por ter mantido relações sexuais com um estudante de 14 anos foi presa na última terça-feira (4) por violar a condicional. Ela, através de seu advogado, se defendeu da acusação.

De acordo com o relatório do Departamento de Correções, Debra Lafave conversou sobre a sua vida pessoal e outros assuntos com uma garçonete adolescente em um restaurante onde trabalhavam.

Um dos termos de sua condicional era que ela não poderia manter contato com menores de idade sem supervisão se não tivesse permissão.

Lafave, de 26 anos, está cumprindo três anos de prisão domiciliar e sete anos depois de ter se declarado culpada de ter mantido relações sexuais com um aluno na sala de aula e em sua casa em junho de 2004. Ela foi presa na manhã de terça-feira e libertada da cadeia com a condição de que se apresentasse ao tribunal. Uma audiência não foi agendada.

Outro lado
O advogado de defesa, John Fitzgibbons, afirmou que estava desapontado que o oficial de condicional de Lafave que ordenou sua prisão. Ele definiu a violação de "insignificante".

Fitzgibbons disse que Lafave e a menina de 17 anos estavam tendo uma "típica conversa de ambiente de trabalho que mulheres têm com outras colegas".

"Era uma amizade de trabalho" nada mais nada menos que isso", declarou ele. A porta-voz do gabinete do promotor, Pam Bondi, declarou que os procuradores não comentariam a prisão de Lafave até a audiência.

Os registros da condicional mostram que Lafave trabalhou num restaurante na área de Tampa até o mês passado, quando sua oficial de condicional ordenou que ela largasse o emprego. Ela agora trabalha como recepcionista na barbearia de sua mãe.

Fitzgibbons disse que ele e sua cliente ficaram surpresos com a prisão. "Eu não acho que ninguém tenha achado que isso seja uma coisa tão grave assim", declarou ele.

O advogado disse ainda que Lafave foi tão bem nos seus primeiros dois anos de prisão domiciliar que ele planeja até pedir ao juiz que converta seu ano final em condicional pura e simples, que é menos restritiva.

Outros termos de sua condicional incluem tratamento como delinqüente por crime de natureza sexual, testes aleatórios para determinar se ela usou drogas e 200 horas de serviços comunitários, que ela já completou. Lafave se declarou culpada em duas acusações de agressão indecorosa e lasciva em novembro de 2005.

Ela pode pegar até 15 anos de prisão por ter violado a condicional.

Professora que manteve relações com aluno é presa de novo. Debra Lafave manteve conversas com uma adolescente, colega de trabalho. Agora, ela passou a trabalhar na barbearia da mãe.

Fonte:

Acesse o G1

 
Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir