Categoria Geral  Noticia Atualizada em 18-12-2007

Maratona de compras
Falta pouco mais de uma semana para o Natal e o brasileiro, para n�o perder o h�bito, esperou o 13º para ir �s compras.
Maratona de compras
Foto: www.bomdiabrasil/globo,com

Algumas lojas t�m at� uma engenhoca para controlar a entrada de clientes. A m�quina serviu mais para medir o tamanho da confus�o. Quem passou perto de um shopping no fim de semana, mesmo sem a inten��o de fazer compras, sofreu as conseq��ncias. Em pleno domingo, havia congestionamentos em v�rios pontos da capital paulista.

No com�rcio mais popular de S�o Paulo, carro n�o tem vez: desaparece na multid�o. Quem traz a fam�lia carrega mais do que sacolas. Tem gente que acaba no ch�o.

"O pessoal deixa para fazer as compra quando est� com dinheiro no bolso. Caso contr�rio, n�o tem como fazer compras", diz o vendendor Almir Oliveira Perles.

"Trabalhei a semana inteira, sou professora, e foi o �nico momento que eu tive para vir", justifica a professora Cristina Adriana.

No fim de semana, tempo tinha de sobra. O que faltava era espa�o. Mas o empurra-empurra e as lojas lotadas n�o tiraram o humor de quem estava disposto a comprar.

"Compramos, j� levamos para o carro e j� voltamos para comprar mais. Nem senti a hora passar", atesta a empres�ria Ilda de Souza.

Corredores apertados, filas nos caixas. Entra-e-sai nas lojas. Os shoppings tamb�m estavam tumultuados.

A dificuldade para chegar �s lojas na reta final de Natal come�a na entrada dos shoppings. Por causa do movimento maior, encontrar uma vaga nos estacionamentos virou um tormento.

Pelas cancelas de um shopping passavam 30 carros por minuto. Funcion�rios tentavam organizar as filas.

"Uma loucura, uma loucura. Est� dando vontade de ir para casa, s� por um neto mesmo que a gente fica", reclama a estilista M�nica Moura.

Se depender das previs�es de crescimento, fazer compras at� o Natal deve ficar ainda mais complicado.

"O varejo brasileiro, nesse ano, deve ter um crescimento que vai se situar entre 9% e 10% em rela��o ao faturamento do ano anterior. Sem d�vida, ser� o melhor Natal da d�cada", prev� o consultor de varejo Marcos Gouv�a de Souza.

Aparelhos confirmam a boa fase do com�rcio. Toda vez que algu�m passa por ele, para entrar em uma loja, um sensor capta o movimento e a pessoa vira um n�mero. Eles n�o p�ram um segundo.

"Utilizamos os sensores para controlar o fluxo e o tr�nsito das pessoas na loja. Se voc� tem um fluxo menor, pode tentar uma a��o para trazer mais gente, ver o efeito, o resultado disso, ou o contr�rio, quando voc� tem muita gente, aproveitar o fluxo para fazer uma oferta mais forte", aponta o gerente Eduardo Nardes.

O consumidor parece ter correspondido ao investimento.

"A gente veio passear, entrou, gostou de umas coisas e acabou levando. N�o era previsto", garante o estudante J�lia Lima.

Foram criados 40 mil postos de trabalho no com�rcio de S�o Paulo para atender a demanda do Natal. O n�mero � quase 50% superior ao do ano passado. Algumas lojas ainda procuram funcion�rios. A boa not�cia � que 30% destes tempor�rios devem ser contratados.

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Por:  Felipe Campos    |      Imprimir