Categoria Economia  Noticia Atualizada em 18-12-2007

Estado de alerta
Fortes perdas causadas por temores em rela��o � sa�de da maior economia do mundo, a dos Estados Unidos.
Estado de alerta
Foto: http://g1.globo.com

No mundo inteiro aumenta o medo de que as autoridades americanas j� n�o tenham muitas ferramentas para evitar que o pa�s mergulhe numa recess�o.

O banco central americano teria que baixar os juros novamente em janeiro para estimular a economia, mas talvez n�o possa, porque o novo temor � a infla��o.

O guru das finan�as, o ex-presidente do Federal Reserve, Alan Greenspan, assustou os investidores ao ressuscitar o fantasma da estagfla��o, ou seja, economia estagnada com pre�os em alta. O resultado foi a queda das bolsas em todo o mundo: �sia, Europa e Am�ricas.

Ainda na semana passada o Federal Reserve e os maiores bancos centrais do mundo injetaram dinheiro no mercado, mas os resultados n�o agradaram.

O primeiro leil�o do FED, de US$ 20 bilh�es, a juros baixos para os bancos em dificuldade, foi realizado nesta segunda-feira, e os resultados s� saem na quarta-feira, mas o mercado mostrou que considera a medida insuficiente.

Mercado brasileiro tamb�m sofreu com a influ�ncia internacional


Investidores em fuga diante da turbul�ncia externa. Estima-se que nesta segunda-feira, as empresas listadas no �ndice Bovespa tenham perdido R$ 58 bilh�es em valor de mercado.

A bolsa abriu em queda acentuada e n�o parou de cair at� o fim do preg�o. Fechou em 4,19% negativos, abaixo dos 60 mil pontos. O d�lar teve a quarta alta seguida e terminou o dia em R$ 1,813.

As not�cias ruins que vieram de fora influenciaram, mas n�o foram o �nico fator a explicar o p�ssimo desempenho da bolsa de S�o Paulo que, ali�s, teve a maior queda entre as grandes bolsas do mundo. N�meros da infla��o tamb�m pesaram para que a semana do mercado come�asse azeda.

O �ndice geral de pre�os, medido pela Funda��o Get�lio Vargas, teve alta de 1,59% em dezembro, a maior desde 2004. O relat�rio de mercado do Banco Central refez a proje��o do IPCA para 2007. Passou de 4,1% para 4,21. Ainda abaixo da meta do governo, mas bem acima da infla��o de 2006.

"O Banco Central dificilmente encontrar� espa�o para voltar a cortar taxas de juros. fica mais interessante ficar no mercado de renda fixa do que se expor no mercado de a��es. Por isso a bolsa sofreu mais do que nos outros mercados", avalia Sandra Utsumi, economista.

E o banco de investimentos Morgan Stanley rebaixou a recomenda��o de aplica��es no Brasil de "igual � refer�ncia do mercado de a��es" para "abaixo da refer�ncia". O relat�rio do banco afirma que o circulo virtuoso de crescimento brasileiro pode ser interrompido.

Estado de alerta.

Fonte:

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Por:  Felipe Campos    |      Imprimir