Denunciados faziam parte ou trabalhavam para escritórios do deputado Juvenil Alves
Foto: http://g1.globo.com O Ministério Público Federal (MPF) de Minas Gerais denunciou 26 pessoas que faziam parte ou trabalhavam para os escritórios de advocacia do deputado Juvenil Alves (PRTB-MG) com matriz em Belo Horizonte e filiais em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A denúncia foi protocolada nesta terça-feira (18).
O deputado chegou a ser preso em novembro do ano passado na Operação Castelhana, suspeito de fazer parte de uma organização criminosa especializada em crimes financeiros que teria causado um prejuízo superior a R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
Juvenil Alves é investigado em um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) em segredo de Justiça. Nem o STF nem a Procuradoria informam se há denúncia contra ele ou não.
O inquérito foi desmembrado em relação aos investigados que não têm prerrogativa de foro. Com isso, o Ministério Público Federal em Minas Gerais denunciou as 26 pessoas nesta terça.
O grupo foi denunciado por diversos crimes, como falsidade ideológica, sonegação fiscal, sonegação de contribuição previdenciária, estelionato, evasão de divisas, manutenção de depósitos não-declarados no exterior e lavagem de dinheiro.
Segundo o MPF, os 26 denunciados estavam divididos quatro núcleos: o principal, composto por advogados e empregados dos escritórios do deputado; o dos estúdios de "incorporação societária", com sede no Uruguai; o de contadores e despachantes e o de "laranjas".
Procurada pelo G1, a assessoria do deputado disse Juvenil não vai se pronunciar sobre o assunto porque a denúncia do MPF não se refere a ele. A assessoria informou ainda que o escritório de advocacia foi fechado quando o parlamentar tomou posse na Câmara dos Deputados.
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