Categoria Social  Noticia Atualizada em 23-12-2007

Venezuela reduz mobilização militar perto da fronteira
Venezuela reduz mobilização militar perto da fronteira com a Colômbia
Venezuela reduz mobilização militar perto da fronteira
Foto: http://stream.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2007/

GUASDUALITO, Venezuela, 23 dez 2007 (AFP) - A região de fronteira da Venezuela com a Colômbia mantinha mobilização militar reduzida neste domingo, em meio à expectativa de que a anunciada libertação de três reféns das Farc ocorra em território venezuelano, constatou um jornalista da AFP.

Na entrada da localidade de Guasdualito (500 km a sudeste de Caracas), no estado de Apure, havia apenas a costumeira guarda militar integrada por três homens.

No estado vizinho de Barinas, que é governado pelo pai do presidente Hugo Chávez e onde se especula possa ocorrer a libertação, tampouco existe maior presença militar.

Em outras partes da fronteira, muitos oficiais ainda permanecem em seus destacamentos, disse à AFP uma fonte militar.

Há pouca informação, no entanto, sobre a operação militar que a Venezuela prepara para assegurar a chegada dos três reféns em boas condições. "Disso estão a par apenas alguns poucos altos oficiais", acrescentou a fonte.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) prometeram terça-feira libertar Clara Rojas, seu filho Emmanuel e a ex-parlamentar Consuelo González, seqüestrada em setembro de 2001.

Em Bogotá, a mãe da refém Clara Rojas que teve um filho, Emmanuel, nascido em cativeiro, disse que o pai da criança também será recebido como um membro da família, apesar de ser um guerrilheiro.

"Não importa que ele (o pai) seja um guerrilheiro. É um ser humano, e cada ser humano que se aproxima de um membro de minha família passa a ser considerado por mim como um membro de minha família", afirmou Clara González ao jornal colombiano El Tiempo.

Seqüestrada junto com a franco-colombiana Ingrid Betancourt em 23 de fevereiro de 2002, Clara Rojas deu à luz o pequeno Emmanuel há três anos, em cativeiro. O pai do menino é um dos rebeldes que a vigiava.

Clara González, que disse esperar ansiosamente a libertação de sua filha e de seu neto, afirmou que vários presentes já aguardam o menino na árvore de Natal

Venezuela reduz mobilização militar perto da fronteira com a Colômbia

Fonte:

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir