Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 24-12-2007

Lojistas esperam 700 mil na Rua 25 de Março
Metade das lojas ficarão abertas até as 14h.
Lojistas esperam 700 mil na Rua 25 de Março
Foto: Reprodução

Os lojistas da Rua 25 de Março, o maior centro de comércio popular de São Paulo, esperam receber 700 mil consumidores nesta segunda-feira (24), véspera do feriado de Natal. De acordo com a União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências (Univinco), cerca de 50% das lojas estarão abertas, a maioria até as 14h. Algumas optaram, no entanto, por fechar as portas apenas às 18h por conta do grande movimento.

Muitas pessoas acordaram cedo para fazer as últimas compras. Por volta das 10h desta segunda (24), a via já estava cheia e era difícil

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circular pelas calçadas, tomadas por vendedores ambulantes. O movimento da véspera de Natal deve ficar um pouco abaixo do registrado neste domingo (23), quando 800 mil pessoas passaram pela Rua 25 de Março, ainda de acordo com a Univinco. No sábado (22), um milhão de pessoas passaram pela região.

O auxiliar de embalagem Maílson Ribeiro, de 23 anos, chegou por volta das 8h para fazer compras. Na lista, presentes para o sobrinho e a namorada. "Aqui é a última opção, você acha um preço muito mais barato. Deixei tudo para em cima da hora por causa do trabalho", justificou. Ele pretendia finalizar as compras até as 12h.

A estudante Ana Carolina Coppola, de 19 anos, foi à Rua 25 de Março preparada para encontrar uma multidão. "Eu esperava que estivesse mais cheio. Vim comprar os presentes que faltaram. Vale a pena porque é mais barato. Eu economizei, no mínimo, 50%", disse. Outra que acredita ter feito uma grande economia foi a dona-de-casa Célia Vieira de Carvalho, de 41 anos. "É muita economia. E eu cheguei cedo, por isso peguei um movimento bem menor."

A veterinária Neuza Maria de Freitas Zumba, de 62 anos, decidiu ir à Rua 25 de Março por uma boa causa. Ela comprou presentes para doar aos moradores de rua da Praça da Sé, no Centro de São Paulo. "Eu não gosto de vir a lugares cheios assim, mas vale a pena pelas crianças. Por que o Papai Noel só existe para uns e não para outros?", questionou.

Compras no Mercadão
Outro espaço concorrido na manhã desta segunda-feira (24) foi o do Mercado Municipal, também na região central de São Paulo. Era grande a procura por frutas para a ceia de Natal, como pêssego, ameixas, cerejas e uvas. A principal reclamação dos consumidores foi o preço salgado cobrado por algumas bancas.

"Eu estou achando caro, chega esta época do ano e eles aproveitam", disse o motorista Aparecido Barbosa, de 51 anos, que passava perto do Mercadão esta manhã e aproveitou para comprar as frutas da ceia. Para a manicure Josefa Santos da Silva, de 55 anos, vale pagar o preço cobrado. "Está caro, mas as frutas são boas. Eu só compro aqui porque elas são mais frescas", disse ela, que comprou quase todas as variedades disponíveis em uma banca. "Vou levar inclusive sapoti."

O Mercado Municipal funciona até as 18h nesta segunda-feira (24). Outra opção para quem deseja comprar frutas para a ceia são as feiras livres, que funcionam nesta segunda. A Prefeitura de São Paulo autorizou os feirantes a anteciparem as vendas porque terça-feira, dia 25, é feriado.

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Por:  Felipe Campos    |      Imprimir